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12/09/2007 - 10h13

Veja cronologia do mandato de Abe no Japão

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da Efe, em Tóquio

O curto mandato do premiê do Japão, Shinzo Abe, que anunciou nesta quarta-feira sua renúncia, foi marcado desde o princípio por erros, demissões e até um suicídio.

Veja cronologia dos 351 dias em que Abe esteve à frente do governo japonês:

26 de setembro de 2006 - Shinzo Abe é eleito premiê, com 339 dos 446 votos na Câmara Baixa e 136 dos 240 na Câmara Alta, e um apoio popular de quase 70%.

29 de setembro de 2006 - Abe pronuncia um discurso no qual mostra seu ideário conservador e seu principal projeto, a reforma da Constituição.

8 e 9 de outubro de 2006 - Abe visita a China em sua primeira viagem ao exterior como primeiro-ministro, considerada histórica para as relações entre os dois países.

27 de dezembro de 2006 - Renuncia o vice-ministro de Reforma Administrativa, Genichiro Sata, envolvido em um caso de fraude.

9 de janeiro de 2007 - A Agência de Defesa é elevada à categoria de Ministério.

24 de janeiro de 2007 - O ministro da Defesa, Fumio Kyuma, diz que o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, o principal aliado internacional de Abe, se "equivocou" na Guerra do Iraque.

29 de janeiro de 2007 - Abe se vê obrigado a repreender o seu ministro da Saúde, Hakuo Yanagisawa, por ter declarado que as mulheres são "máquinas de ter filhos".

1º de março de 2007 - Shinzo Abe defende o Exército japonês, acusado de tratar centenas de milhares de mulheres como escravas sexuais antes e durante a Segunda Guerra Mundial, afirmando que "não há provas" das acusações.

26 de março de 2007 - Abe completa seis meses no cargo e popularidade cai para 35%.

13 de abril de 2007 - O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, visita o Japão e acena com o degelo entre os dois países.

17 de abril de 2007 - Abe admite a responsabilidade do Japão no caso das escravas sexuais, numa entrevista à revista "Newsweek".

26 de abril de 2007 - Abe visita os Estados Unidos pela primeira vez como primeiro-ministro.

1º de maio de 2007 - Shinzo Abe visita as tropas japonesas no Kuait.

8 de maio de 2007 - Contrariando China e Coréia do Sul, Abe envia uma oferenda floral ao templo de Yasukuni, que presta homenagem aos japoneses mortos em ações militares, entre eles 14 considerados criminosos de guerra.

28 de maio de 2007 - O ministro da Agricultura, Toshikatsu Matsuoka, comete suicídio, acusado de envolvimento com a cobrança de comissões de empresas construtoras.

3 de julho de 2007 - Renuncia o ministro da Defesa, Fumio Kyuma, por causa da controvérsia causada por suas declarações nas quais considerou "inevitáveis" as bombas atômicas lançadas pelos EUA em Hiroshima e Nagasaki no fim da Segunda Guerra Mundial.

29 de julho de 2007 - O PLD sofre uma derrota nas eleições para o Senado, perdendo para a oposição a maioria na casa, e tanto a oposição quanto alguns correligionários pedem que Abe renuncie.

30 de julho de 2007 - A Câmara de Representantes dos EUA aprova uma resolução recomendando que o Japão peça oficialmente desculpas pelo caso das "escravas sexuais".

1º de agosto de 2007 - Abe exonera o ministro de Agricultura, Norihiko Akagi, envolvido num escândalo por ter registrado a casa de seus pais como se fosse um escritório político, para receber subvenções.

27 de agosto de 2007 - O chefe de governo remodela seu gabinete em resposta à queda de popularidade e à severa derrota sofrida por seu partido um mês antes, na eleições para o Senado.

3 de setembro de 2007 - Renuncia o ministro da Agricultura, Tokohiko Endo, acusado de corrupção, uma semana após ser nomeado.

9 de setembro de 2007 - Abe anuncia que renunciará se não conseguir prorrogar a missão japonesa no Afeganistão.

12 de setembro de 2007 - Abe anuncia que decidiu renunciar, por não contar com o apoio do povo e não conseguir estender a vigência da Lei Antiterrorista, que expira em 1º de novembro.

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