Operação no Paquistão mata 40 supostos rebeldes, diz Exército

Uma ofensiva do Exército paquistanês matou entre 30 e 40 supostos radicais islâmicos desde esta terça-feira no Estado do Waziristão do Sul, na fronteira com o Afeganistão, informou hoje uma fonte militar. Os EUA afirmam que na região se escondem mebros da rede terrorista Al Qaeda e do movimento radical islâmico Taleban.

Segundo o porta-voz do Exército, Wahid Arshad, "informações de fontes locais dizem que entre 30 e 40 rebeldes morreram em uma operação das forças de segurança contra um esconderijo no Waziristão do Sul".

A operação, que contou com a participação de helicópteros Cobra de fabricação americana, começou na noite de terça-feira e ainda está em andamento, segundo o porta-voz.

Após a fase inicial de bombardeios aéreos, unidades de infantaria começaram a chegar à região para assumir o controle assim que o ataque terminar, segundo o militar.

A ofensiva foi na região de Punj Ziarat, uma área tribal do Waziristão do Sul que faz fronteira com o Waziristão do Norte. Lá, segundo os EUA, há presença de integrantes da rede terrorista Al Qaeda.

Nas últimas semanas, os rebeldes cometeram vários ataques contra as forças de segurança na região e estavam ocupando as zonas altas das montanhas, afirmou Arshad. "Usamos artilharia e helicópteros Cobra para expulsá-los", disse o porta-voz.

Há duas semanas, foram capturados por insurgentes pró-Taleban no Waziristão do Sul cerca de 260 soldados do Exército paquistanês, que foram libertados na segunda-feira após longas negociações entre os rebeldes e o governo.

A instável faixa tribal que faz fronteira entre Paquistão e Afeganistão foi palco de muitos ataques contra as forças de segurança paquistanesas desde julho, quando o Exército invadiu a Mesquita Vermelha de Islamabad, controlada por radicais islâmicos.

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