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08/11/2001
-
00h57
da France Presse, em Berlin
O líder do partido Verde e ministro alemão das Relações Exteriores, Joschka Fischer, ameaçou renunciar a seu cargo se seu partido se opuser à participação militar da Alemanha na guerra contra o terrorismo, de acordo com a edição de hoej do jornal "Sueddeutsche Zeitung".
Joschka Fischer, explica o jornal, participou na noite de ontem de uma agitada reunião dos parlamentares do PV. Vários deputados do partido criticaram violentamente a participação das Forças Armadas alemãs na ofensiva norte-americana contra o Afeganistão.
Fischer abandonou a reunião subitamente, e advertiu que "não está atado à sua cadeira ministerial", conta a publicação.
Aparentemente, o que detonou a controvérsia em relação à participação alemã foi a vice-presidente do Bundestag (câmara dos deputados), a ecologista Antje Vollmer, muito crítica do chanceler social-democrata Gerhard Schroeder.
O governo alemão decidiu na quarta-feira, a pedido dos EUA, e de acordo com suas obrigações de membro da OTAN, pôr à disposição da coalizão antiterrorista 3.900 soldados.
Segundo a edição desta quinta-feira do jornal popular Bild, a Alemanha vai enviar ao Uzbequistão, na fronteira com o Afeganistão, uma unidade de 800 homens com carros de combate Fuchs (Renard/Fox) especializados na detecção de armas nucleares, bacteriológicas e químicas, uma unidade médica de 250 soldados e cem miliatares do comando das Forças Especiais.
O Bondestag vai se pronunciar na próxima semana sobre a proposta de Schroeder de pôr 3.900 soldados à disposição da coalizão antiterrorista.
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Ministro das Relações Exteriores da Alemanha ameaça renunciar
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O líder do partido Verde e ministro alemão das Relações Exteriores, Joschka Fischer, ameaçou renunciar a seu cargo se seu partido se opuser à participação militar da Alemanha na guerra contra o terrorismo, de acordo com a edição de hoej do jornal "Sueddeutsche Zeitung".
Joschka Fischer, explica o jornal, participou na noite de ontem de uma agitada reunião dos parlamentares do PV. Vários deputados do partido criticaram violentamente a participação das Forças Armadas alemãs na ofensiva norte-americana contra o Afeganistão.
Fischer abandonou a reunião subitamente, e advertiu que "não está atado à sua cadeira ministerial", conta a publicação.
Aparentemente, o que detonou a controvérsia em relação à participação alemã foi a vice-presidente do Bundestag (câmara dos deputados), a ecologista Antje Vollmer, muito crítica do chanceler social-democrata Gerhard Schroeder.
O governo alemão decidiu na quarta-feira, a pedido dos EUA, e de acordo com suas obrigações de membro da OTAN, pôr à disposição da coalizão antiterrorista 3.900 soldados.
Segundo a edição desta quinta-feira do jornal popular Bild, a Alemanha vai enviar ao Uzbequistão, na fronteira com o Afeganistão, uma unidade de 800 homens com carros de combate Fuchs (Renard/Fox) especializados na detecção de armas nucleares, bacteriológicas e químicas, uma unidade médica de 250 soldados e cem miliatares do comando das Forças Especiais.
O Bondestag vai se pronunciar na próxima semana sobre a proposta de Schroeder de pôr 3.900 soldados à disposição da coalizão antiterrorista.
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