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25/09/2007 - 22h06

Supremo do Paquistão realiza nova audiência sobre presidente

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da Efe, em Lahore

A Suprema Corte do Paquistão realizará amanhã mais uma audiência do caso que discute se o presidente do país, Pervez Musharraf, poderá concorrer à eleição presidencial de 6 de outubro em sua dupla posição de chefe de Estado e do Exército, informaram hoje fontes judiciais.

O juiz que lidera o painel do caso, Rana Bhagwandas, disse nesta terça-feira que a corte discute um assunto de importância nacional que decidirá o destino do Paquistão, segundo a emissora de televisão paquistanesa "Geo TV".

Bhagwandas se referia ao recurso apresentado pelo líder do partido de oposição Jamaat e Islami, Hussain Ahmed, para que o tribunal obrigue Musharraf a deixar seu posto no Exército, enquanto questiona se o chefe de Estado pode concorrer à eleição de outubro.

Hoje, a defesa do presidente descartou que a vitória de Musharraf possa pôr em risco os direitos fundamentais de qualquer pessoa, mas o juiz Bhagwandas disse que o recurso do Jamaat e Islami, um dos seis que estão sendo julgados pelo tribunal, parece sustentável.

As deliberações do painel, formado por nove magistrados, são marcadas pela detenção de centenas de ativistas e opositores no Paquistão nos últimos dias.

Desde que as detenções começaram, na noite do último sábado, ao menos 375 pessoas foram retidas, segundo dados oficiais, mas a oposição estima que este número já esteja em 800.

No fim da audiência do Supremo desta segunda-feira, os advogados do presidente e da oposição informaram que esperam que o veredicto saia até quinta-feira, data limite para a apresentação de candidaturas presidenciais.

O painel de juízes é liderado pelo magistrado Rana Bhagwandas, que assumiu o cargo após o afastamento do presidente do Supremo, Iftikhar Chaudhry, para que a neutralidade do tribunal não seja questionada.

Chaudhry ganhou uma queda-de-braço judicial com Musharraf após a tentativa do presidente paquistanês de removê-lo do cargo em março deste ano, sob acusação de conduta inadequada e abuso de autoridade.

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