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EUA reconhecem ter bombardeado bairro civil no Iraque
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da Efe, em Bagdá
As forças de segurança dos Estados Unidos no Iraque reconheceram neste sábado que realizaram um bombardeio em bairro residencial do sul de Bagdá, na noite da última quinta-feira (27).
Nesta sexta-feira, a polícia iraquiana afirmou que o bombardeio da aviação dos EUA contra o bairro residencial de Al Doura, de população sunita, deixou dez civis mortos e sete feridos.
A coalizão multinacional informou hoje que o bombardeio tinha como alvo "um grupo de criminosos que lançavam projéteis do bairro de Al Doura" e acusaram a Al Qaeda de utilizar civis como escudos humanos, escondendo-se deliberadamente entre eles e lançando a partir daí seus ataques.
Os soldados americanos pediram apoio aéreo para eliminar o foco de radicais, identificados como membros da rede terrorista Al Qaeda, mas não há informações do que ocorreu com os rebeldes. O comunicado não menciona os dez civis mortos, nem admite responsabilidade pelo fato.
Violência
Pelo menos quatro policiais morreram e 16 ficaram feridos neste sábado, perto da cidade de Mossul (400 quilômetros ao norte de Bagdá) na explosão de um carro-bomba durante a passagem de uma patrulha da polícia.
O atentado aconteceu na localidade de Al Hamdaniya (35 quilômetros a leste de Mossul) capital da Província de Ninawa. Segundo relatos, os feridos foram levados para hospitais de Erbil, capital da região autônoma do Curdistão iraquiano.
Fontes de segurança iraquianos lembraram que o atentado foi o primeiro a acontecer em Al Hamdaniya desde a invasão do Iraque, em março de 2003, e disseram que localidade fica numa região habitada majoritariamente por cristãos.
Por outro lado, fontes do Exército Iraquiano de Mossul informaram que suas tropas acharam um arsenal com 140 bombas, 50 explosivos de fabricação caseiras, 24 fuzis Kalashnikov e grande quantidade de munição e material explosivo na cidade de Tal Afar, cerca de 70 quilômetros a noroeste de Mossul.
A província de Ninawa é um dos principais redutos dos grupos da resistência iraquiana e do braço iraquiano da Al Qaeda.
Além disso, as fontes informaram que um jornalista, identificado como Abdel Jaleq Nasser, foi morto ontem (28) à noite num ataque com bombas contra a área de Bab al Beid, a oeste de Mossul.
O morto era dirigente do Sindicato de Jornalistas do Iraque em Ninawa. Ele trabalhou nos jornais "Al Qadesiya" e "Al Jumhuriya", que suspenderam suas atividades após a invasão do país, em março de 2003.
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