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30/09/2007 - 22h22

Governo desmente que Kirchner disse que fábrica da Botnia não será realocada

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da Efe, em Buenos Aires

O chefe de Gabinete argentino, Alberto Fernández, desmentiu neste domingo que o presidente Néstor Kirchner tenha dito que a fábrica de celulose que a Botnia construiu no Uruguai não será realocada e disse que manterão sua exigência de "relocalização".

"A Argentina continua absolutamente firme em sua posição e com sua estratégia. Não mudamos", declarou Fernández à "Radio América", ao ser consultado sobre as declarações de Kirchner sobre o conflito com o Uruguai por causa da instalação da fábrica na cidade de Fray Bentos, que geraram uma forte reação de ambientalistas argentinos.

As palavras de Kirchner foram publicadas na sexta-feira pelo jornal argentino "Clarín", que as interpretou como uma aceitação de que a solução do conflito bilateral está nas mãos da Corte de Haia, que decidirá sobre este caso provavelmente no primeiro semestre do próximo ano. O presidente argentino, que esteve em Nova York para a 62ª Assembléia Geral da ONU, disse na quinta-feira que "não havia nada a fazer" sobre a controvérsia causada pela instalação da fábrica, e que só restava esperar a decisão da CIJ (Corte Internacional de Justiça) de Haia.

A empresa finlandesa Botnia só espera uma última autorização do governo uruguaio para começar a produzir pasta de celulose.

A Assembléia Ambiental de Gualeguaychú, cidade argentina vizinha da uruguaia Fray Bentos, interpretou as declarações publicadas de Kirchner como uma "traição" e iniciou neste domingo uma interrupção na denominada rota do Mercosul, que vai em direção a Uruguai e Brasil.

No entanto, o chefe de Gabinete esclareceu que, "como disse o presidente Kirchner, é no Tribunal de Haia onde a Argentina continua mantendo de pé a inconveniência de se instalar a papeleira" na região.

Kirchner convocou uma reunião para esta segunda-feira com o governador da Província (Estado) de Entre Ríos, Jorge Busti; o intendente (prefeito) de Gualeguaychú, Daniel Irigoyen; e com outros dirigentes da Província, para analisar a situação e os passos a seguir no conflito.

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