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Vencedores de eleição no Equador planejam dissolução do Parlamento
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da Efe, em Quito
O grupo equatoriano Acuerdo País ratificou neste domingo sua proposta de dissolver o Congresso Nacional para permitir um trabalho sem interferências na Assembléia Constituinte.
Alberto Acosta, o primeiro da lista de candidatos do Acuerdo País --que se perfila como o grupo vencedor absoluto das eleições da Constituinte celebradas neste domingo-- reiterou que proporá à Constituinte que o Parlamento seja dissolvido ou entre em recesso até que a Assembléia conclua seu trabalho de redação da nova Carta Magna.
"Não podemos aceitar que haja uma saída [diferente] à dissolução ou um fim antecipado do mandato do período do Congresso Nacional", disse Acosta, após assinalar que o Parlamento "deve entrar, pelo menos, em recesso."
"Esperamos, pelo menos, a compreensão dos deputados da atual Câmara para permitir o recesso, mas digo que são os legisladores os que, por gravidade, deveriam definir um mecanismo para que se suspenda a atual legislatura", disse.
O líder do Acuerdo País informou ainda que seu grupo propiciará um diálogo com todos os setores, mas não cederá em certos temas que o governo considera fundamentais.
Acosta falou em levar adiante uma revolução econômica, que aceite a propriedade privada, mas não o monopólio, assim como uma revolução social para melhorar as condições de vida da população e combater a pobreza.
"É a hora da troca", disse Acosta a seus simpatizantes e a jornalistas na sede do grupo político em Quito, onde foi celebrado um eventual triunfo do partido Aliança País, que algumas pesquisas qualificam como "assustador".
Acosta ainda informou que se o Acuerdo País vencer por maioria absoluta a Constituinte, não aceitará a renúncia do presidente Rafael Correa --que tinha dito que colocaria seu cargo à disposição da Assembléia. "Seguramente não aceitaremos", disse, lembrando que a Constituinte, por estar revestida de todos os poderes, pode decidir qualquer coisa.
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