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07/10/2007 - 22h56

Aniversário de seis anos da guerra no Afeganistão tem pouca repercussão nos EUA

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da Efe, em Washington

O aniversário de seis anos da guerra no Afeganistão, completados neste domingo, teve pouca repercussão nos meios de comunicação americanos, onde veículos importantes como o jornal "The New York Times" falaram pouco sobre a data.

O "New York Times" citou em três linhas o aniversário da guerra, incluídas em um artigo sobre a morte de um soldado americano e quatro civis afegãos e dos Estados Unidos em Cabul.

O jornal "The Washington Post" não citou a data, mesma atitude da rede americana de televisão CNN no território dos Estados Unidos.

Em 7 de outubro de 2001, às 13h30, cerca de 50 mísseis Tomahawk foram lançados de aviões, navios e submarinos britânicos e americanos contra Cabul, Jalalabad, Kandahar, Herat, Kunduz, Farah e Mazar-e-Sharif, em uma ação conhecida como Operação Liberdade Duradoura.

Meia hora depois, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, fez um pronunciamento à nação para explicar e confirmar o início da guerra.

O então primeiro-ministro britânico, Tony Blair, também fez um discurso pouco depois, dizendo que o Reino Unido se uniria aos EUA na luta internacional contra o terrorismo, atacando o Afeganistão por apoiar os membros da Al Qaeda na época.

Segundo o site Icasualties.org, que faz a contagem dos mortos nos conflitos no Afeganistão e no Iraque, essa guerra matou 449 americanos.

Nos dez primeiros meses deste ano, 92 americanos morreram no Afeganistão, contra 98 soldados em 2006.

Em 2002 e 2003, houve menos mortes no conflito (48 pessoas). Em 2004, 52 americanos morreram e, em 2005, ocorreu o maior número de mortos até o momento: 99 soldados.

Nestes seis anos, morreram menos soldados britânicos do que americanos (82). Também perderam a vida 71 canadenses, 25 alemães e 23 espanhóis.

Mortos por engano

No mesmo dia do aniversário de seis anos da guerra no Afeganistão, três civis afegãos morreram em duas ações diferentes, ao serem confundidos com insurgentes talebans pelas forças da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), segundo um comunicado da Aliança Atlântica.

Na primeira ação, ocorrida na província de Kunar (leste), membros do Exército afegão e da Isaf (Força Internacional de Assistência à Segurança), sob comando da Otan, pararam um caminhão que se aproximava em alta velocidade da base militar.

O motorista não parou e os militares atiraram no veículo, causando a morte de dois civis, segundo a nota.

O terceiro civil morreu no sábado na província de Paktia (leste), quando um homem com comportamento "suspeito" se aproximou de um comboio da Isaf. As tropas da Otan o mandaram parar e, como ele continuou, os soldados atiraram.

Segundo dados oficiais, os Estados Unidos têm atualmente 25 mil soldados no Afeganistão e outras nações da Otan dividem a mesma quantidade, um número três vezes maior do que o de tropas internacionais quatro anos antes da queda dos talebans.

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