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Suposto assassino canibal do México nega acusações
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da Ansa, na Cidade do México
José Luis Calva Zepeda, acusado de assassinar três mulheres, negou os crimes em suas primeiras declarações no hospital onde está sendo tratado devido a um traumatismo craniano.
Segundo a Procuradoria de Justiça da Cidade do México, o suposto assassino em série, detido na semana passada na capital, cozinhava carne humana em uma frigideira quando foi encontrado.
Calva, que se apresenta como "dramaturgo, poeta e escritor de novelas de mistério", foi interrogado pela primeira vez, na madrugada desta terça-feira pela Procuradoria da Justiça da capital, desde sua prisão na semana passada, quando foi ferido ao tentar fugir de seu apartamento no centro da cidade.
No interrogatório, o homem reconheceu ter matado sua namorada, Alejandra Galeana, de 32 anos, cujo corpo esquartejado foi encontrado em seu apartamento, mas negou participação no assassinato de Consuelo Martinez Casarrubia, com quem confirmou ter tido um relacionamento.
O corpo de Consuelo foi encontrado em Chimalhuacán, periferia da capital, em abril de 2004.
Também negou ser o autor do assassinato de uma terceira mulher, conhecida como "A Jarocha" --prostituta encontrada esquartejada dentro de uma maleta, no bairro de Tlatelolco.
As autoridades da cidade e do estado de Veracruz investigam a suposta participação de Calva no assassinato de outras mulheres.
O promotor central de homicídios da capital, Gustavo Salas, disse que há elementos suficientes para acreditar plenamente na culpabilidade do acusado no assassinato de ao menos duas mulheres, pelo que poderia ser condenado a aproximadamente 50 anos de prisão.
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