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23/11/2001
-
06h12
da Folha de S.Paulo, em Washington
Após os atentados de 11 de setembro, o presidente dos EUA, George W. Bush, tomou decisões que restringiram o poder de fiscalização dos parlamentares, diminuíram as liberdades civis e limitaram o acesso do Congresso aos briefings da Casa Branca e do Pentágono.
Bush criou um status extraordinário para a recém-criada Secretaria da Segurança Interna, desobrigando o titular do cargo, Tom Ridge, de prestar contas aos parlamentares, como têm de fazer os outros secretários.
Bush absorveu poderes do Judiciário ao transferir dos tribunais civis para os militares o julgamento de estrangeiros acusados de terrorismo e ao manter em segredo o número de pessoas detidas nas investigações sobre a autoria dos atentados.
O presidente também autorizou a gravação de conversas entre presos e advogados e permitiu que agentes secretos entrem nas residências de suspeitos para buscar evidências sem que eles nunca sejam informados da violação de seus domicílios.
(MA)
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Liberdades civis foram reduzidas após atentados
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Após os atentados de 11 de setembro, o presidente dos EUA, George W. Bush, tomou decisões que restringiram o poder de fiscalização dos parlamentares, diminuíram as liberdades civis e limitaram o acesso do Congresso aos briefings da Casa Branca e do Pentágono.
Bush criou um status extraordinário para a recém-criada Secretaria da Segurança Interna, desobrigando o titular do cargo, Tom Ridge, de prestar contas aos parlamentares, como têm de fazer os outros secretários.
Bush absorveu poderes do Judiciário ao transferir dos tribunais civis para os militares o julgamento de estrangeiros acusados de terrorismo e ao manter em segredo o número de pessoas detidas nas investigações sobre a autoria dos atentados.
O presidente também autorizou a gravação de conversas entre presos e advogados e permitiu que agentes secretos entrem nas residências de suspeitos para buscar evidências sem que eles nunca sejam informados da violação de seus domicílios.
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