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22/10/2007 - 20h23

Bush pede US$ 500 milhões para combater narcotráfico no México

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da Efe, em Washington

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, pediu hoje ao Congresso US$ 500 milhões para reforçar a cooperação com o México no combate contra o narcotráfico e o crime organizado.

Este pedido para o ano fiscal de 2008 faz parte de um plano mais amplo de US$ 1,4 bilhão que os dois governos negociaram nos últimos meses para 'enfrentar as ameaças comuns', a Casa Branca explicou nesta segunda-feira em comunicado.

Embora vários órgãos de imprensa mexicanos tenham batizado o programa de ajuda como 'Plano México', as autoridades têm chamado de 'Iniciativa de Mérida', para evitar comparações com o 'Plano Colômbia'.

Dinheiro para a guerra

Além do dinheiro para o México, Bush solicitou outros US$ 50 milhões para ajudar países centro-americanos em 'seus esforços de cooperação sem precedentes' na luta contra os crimes transnacionais e o tráfico de drogas, acrescentou a nota.

Bush compareceu nesta segunda-feira perante a mídia para anunciar que tinha pedido ao Congresso autorização para ampliar seu orçamento bélico em US$ 42,3 bilhões.

Em sua declaração, o presidente detalhou que o dinheiro será destinado a financiar as operações no Iraque e no Afeganistão, e mal mencionou a ajuda destinada ao México e à América Central.

A solicitação de verbas suplementares permitirá 'entregar assistência vital para nossos aliados no México e na América Central, que trabalham para desmantelar os cartéis da droga, combater o crime organizado e frear o tráfico de seres humanos', disse.

"Prioridades"

As operações militares no Iraque e no Afeganistão são 'prioridades urgentes para os Estados Unidos, e o Congresso deve financiá-las sem demoras', acrescentou Bush.

No encontro, no qual não permitiu perguntas dos jornalistas, Bush não fez referência específica à 'Iniciativa de Mérida', que os governos vizinhos negociaram sigilosamente desde o início do ano.

No entanto, o comunicado divulgado pela Casa Branca posteriormente deixa claro que se trata da primeira leva de verbas destinadas ao plano de cooperação bilateral em matéria de segurança.

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