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29/11/2001
-
14h56
LIGIA BRASLAUSKAS
da Folha Online
A Aliança do Norte afirmou hoje que entrou no último reduto do Taleban no Afeganistão, a cidade de Candahar (sudoeste). A informação foi dada por Bismila Khan, vice-ministro de Defesa. "Entramos em Candahar", disse. A informação ainda não foi confirmada nem pelo Taleban nem pelo Pentágono.
Khan, que deu a informação por telefone falando de Cabul [capital], não deu mais detalhes sobre a situação na cidade, a última que continuava nas mãos dos talebans.
Essa não é a primeira vez que a aliança anuncia a conquista de Candahar. No dia 14 de novembro, a Aliança do Norte também anunciou que grupos de oposição locais teriam entrado em Candahar, sede do quartel-general do Taleban, mas a informação foi desmentida pelo Taleban.
De acordo com o Taleban, de 40 mil a 50 mil soldados fazem a segurança de Candahar.
Ontem, o líder do Taleban, mulá Mohamad Omar, pediu em uma mensagem divulgada por rádio, que seus soldados se rendam e continuem lutando até a morte.
"Não se retirem de nenhuma área", disse o mulá. "Isto não é uma questão de tribos, é uma questão do islã."
Novo governo
Hoje, os delegados afegãos presentes na Conferência de Bonn deram um importante passo para estabelecer uma administração interina que deve governar o Afeganistão até março de 2002.
As duas grandes delegações concordaram que o conselho provisório que governará o país pode ser composto por pelo menos 42 membros: 21 da Aliança do Norte e 21 da liga de apoio do ex-rei afegão Zahir Shah.
O conselho completo, que terá uma função parecida com a de um Parlamento, pode chegar a ter mais de 120 membros, incluindo, além das 42 pessoas dos dois principais grupos [Aliança do Norte e a liga do ex-rei Shah], outros cerca de 60 membros do grupo de Roma e da Aliança do Norte, e entre 10 e 20 pessoas dos outros grupos, como o de Chipre, considerado próximo ao Irã, e o de Peshawar, apoiado pelo Paquistão.
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Aliança do Norte afirma ter entrado em Candahar
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A Aliança do Norte afirmou hoje que entrou no último reduto do Taleban no Afeganistão, a cidade de Candahar (sudoeste). A informação foi dada por Bismila Khan, vice-ministro de Defesa. "Entramos em Candahar", disse. A informação ainda não foi confirmada nem pelo Taleban nem pelo Pentágono.
Khan, que deu a informação por telefone falando de Cabul [capital], não deu mais detalhes sobre a situação na cidade, a última que continuava nas mãos dos talebans.
Essa não é a primeira vez que a aliança anuncia a conquista de Candahar. No dia 14 de novembro, a Aliança do Norte também anunciou que grupos de oposição locais teriam entrado em Candahar, sede do quartel-general do Taleban, mas a informação foi desmentida pelo Taleban.
De acordo com o Taleban, de 40 mil a 50 mil soldados fazem a segurança de Candahar.
Ontem, o líder do Taleban, mulá Mohamad Omar, pediu em uma mensagem divulgada por rádio, que seus soldados se rendam e continuem lutando até a morte.
"Não se retirem de nenhuma área", disse o mulá. "Isto não é uma questão de tribos, é uma questão do islã."
Novo governo
Hoje, os delegados afegãos presentes na Conferência de Bonn deram um importante passo para estabelecer uma administração interina que deve governar o Afeganistão até março de 2002.
As duas grandes delegações concordaram que o conselho provisório que governará o país pode ser composto por pelo menos 42 membros: 21 da Aliança do Norte e 21 da liga de apoio do ex-rei afegão Zahir Shah.
O conselho completo, que terá uma função parecida com a de um Parlamento, pode chegar a ter mais de 120 membros, incluindo, além das 42 pessoas dos dois principais grupos [Aliança do Norte e a liga do ex-rei Shah], outros cerca de 60 membros do grupo de Roma e da Aliança do Norte, e entre 10 e 20 pessoas dos outros grupos, como o de Chipre, considerado próximo ao Irã, e o de Peshawar, apoiado pelo Paquistão.
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