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28/10/2007 - 09h29

Turquia e Irã concordam "na cooperação contra terrorismo curdo"

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da Efe, em Teerã

Os ministros de Assuntos Exteriores da Turquia, Ali Babacan, e do Irã, Manouchehr Mottaki, concordaram neste domingo (28) na necessidade de pôr fim às "atividades terroristas" do Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) na região do Curdistão iraquiano.

Em entrevista coletiva em Teerã, Mottaki destacou a necessidade de "enfrentar essas atividades terroristas por meio da cooperação e das consultas entre os países da região".

O chanceler iraniano considerou ainda que "ações semelhantes ganharam outra dimensão após a ocupação americana do Iraque", e reiterou que o "Irã atua pela segurança e estabilidade da região".

Babacan, por sua parte, assegurou que, para Ancara, "todas as opções estão abertas", em alusão à diplomacia e às ações militares.

A Turquia postou nos últimos dias um grande contingente militar na zona fronteiriça com o Iraque, com mais de 100 mil soldados, e ameaça realizar uma incursão no norte do país para combater os guerrilheiros do PKK.

Babacan insistiu que as operações militares do exército turco no norte iraquiano "não têm como objetivo a população ou o território do Iraque", e pediu a todos (os países) para que cooperem com a Turquia no combate ao terrorismo.

O chefe da diplomacia turca chegou ontem à noite a Teerã para explicar às principais autoridades iranianas a postura de Ancara na crise entre Iraque e Turquia por causa do PKK.

O Irã também tem população curda, e seu Exército entra em conflito freqüentemente no noroeste do país com milicianos curdos do rebelde Pejak (Partido para Vida Livre do Curdistão), aliado do PKK.

A atual crise centrou as conversas telefônicas de ontem entre os presidentes de Irã, Mahmoud Ahmadinejad, Turquia, Abdullah Gül, e Iraque, Jalal Talabani.

Nessas conversas, os presidentes concordaram na importância de frear as atividades do PKK no norte do Iraque.

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