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01/12/2001
-
15h42
da France Presse, em Moscou
O comandante da frota russa do norte, almirante Viacheslav Popov, foi demitido hoje de suas funções, 16 meses depois do naufrágio do submarino nuclear Kursk, onde os 118 tripulantes morreram. A justificativa dada pelo comandante da Marinha, Vladimir Kuroyedov, foi que Popov teve "faltas sérias".
O chefe do Estado Maior da Frota do Norte, Mikhail Motsak, também foi demitido e rebaixado, 'por faltas sérias na organização das manobras da frota', precisou Kuroyedov.
O Kursk naufragou dia 12 de agosto de 2000 após duas explosões ocorridas durante manobras no mar de Barents. Em outubro, o submarino foi retirado do fundo do mar. Ainda não se sabe o que teria causado as explosões.
A história do submarino Kursk ganhou uma dimensão dramática quando do fundo do mar, os marinheiros que sobreviveram ao acidente pediram socorro por código morse, através de batidas no casco que eram ouvidas na superfície.
Os tripulantes informaram que a água estava entrando em diversos compartimentos do submarino e que estavam ficando sem ar.
Chefe da frota russa é demitido 16 meses após acidente com Kursk
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O comandante da frota russa do norte, almirante Viacheslav Popov, foi demitido hoje de suas funções, 16 meses depois do naufrágio do submarino nuclear Kursk, onde os 118 tripulantes morreram. A justificativa dada pelo comandante da Marinha, Vladimir Kuroyedov, foi que Popov teve "faltas sérias".
O chefe do Estado Maior da Frota do Norte, Mikhail Motsak, também foi demitido e rebaixado, 'por faltas sérias na organização das manobras da frota', precisou Kuroyedov.
O Kursk naufragou dia 12 de agosto de 2000 após duas explosões ocorridas durante manobras no mar de Barents. Em outubro, o submarino foi retirado do fundo do mar. Ainda não se sabe o que teria causado as explosões.
A história do submarino Kursk ganhou uma dimensão dramática quando do fundo do mar, os marinheiros que sobreviveram ao acidente pediram socorro por código morse, através de batidas no casco que eram ouvidas na superfície.
Os tripulantes informaram que a água estava entrando em diversos compartimentos do submarino e que estavam ficando sem ar.
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