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30/10/2007 - 11h09

Abbas diz que dialogará com Hamas quando este "voltar a ser legal"

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da Efe, no Cairo

O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, negou nesta terça-feira no Egito que tenha começado um diálogo entre seu partido, Fatah, e o grupo rival Hamas, dizendo que isso só acontecerá quando o movimento islâmico "voltar à legalidade".

Abbas fez estas declarações em entrevista à agência oficial de notícias "Mena", antes da reunião que terá hoje no Cairo com o presidente egípcio, Hosni Mubarak.

O presidente da ANP disse que não designará nenhum responsável do Fatah --movimento que ele dirige-- para negociar com o Hamas, se este grupo não "colocar fim a seu golpe contra a legalidade na faixa de Gaza e pedir perdão ao povo palestino".

Sobre a conferência internacional de paz que será realizada em breve em Annapolis, nos Estados Unidos, o presidente da ANP afirmou que não fará "nenhum sacrifício".

Abbas disse que, nessa reunião, pedirá a aplicação das resoluções da ONU, da iniciativa árabe de paz e do Mapa do Caminho para a criação de um Estado palestino independente, de acordo com as fronteiras de antes da guerra de 1967, com Jerusalém Oriental como capital, além do retorno dos refugiados palestinos.

A iniciativa árabe de paz, que foi aprovada em 2002 e reativada em março passado durante uma cúpula em Riad, estipula que os árabes reconheçam o Estado de Israel em troca da retirada total israelense dos territórios que ocupa há 40 anos, incluindo Jerusalém Oriental.

O líder palestino pediu que os países árabes e islâmicos não adotem nenhuma medida para normalizar suas relações com Israel até que o Estado se retire dos territórios ocupados em 1967, e até que seja resolvido de maneira justa o problema dos refugiados palestinos, de acordo com as resoluções da ONU.

Abbas definiu na sexta-feira (26) com o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, e com o conselheiro de Segurança da Casa Branca, Stephen Hadley, a formação de um comitê para trabalhar sobre a aplicação do Mapa do Caminho antes da conferência internacional de paz.

 

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