Publicidade
Publicidade
Enviado especial da ONU voltará a Mianmar
Publicidade
da Efe, em Nova York
A Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou nesta quarta-feira que o enviado especial para Mianmar (antiga Birmânia), Ibrahim Gambari, iniciará em 3 de novembro a segunda visita ao país após a repressão da Junta Militar aos protestos de civis e monges budistas.
A porta-voz da organização, Michèle Montas, disse que a visita de Gambari --que termina em 8 de novembro-- servirá para acompanhar a oferta de mediação no processo de reconciliação nacional e a melhora da situação dos direitos humanos.
Ela acrescentou que parte do processo é a criação de um marco legal que facilite um diálogo entre a Junta Militar que governa o país há mais de quatro décadas e a líder opositora Aung San Suu Kyi.
"Gambari também acompanhará a criação de medidas para fomentar a confiança entre as partes, como o estabelecimento de um mecanismo participativo de revisão constitucional e uma comissão ampla para aliviar a pobreza", disse a porta-voz.
Segundo ela, o enviado especial consultará uma "ampla gama de representantes da sociedade de Mianmar, incluindo os grupos com os quais não pôde se reunir na última visita".
Antes de viajar a Yangun, Gambari se reunirá na sexta-feira com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em Istambul, onde assistirá a uma reunião ministerial sobre o Iraque.
A viagem de Gambari a Mianmar anunciada nesta quarta-feira é a segunda desde que a Junta Militar começou a reprimir com violência a onda de manifestações pacíficas de civis e monges budistas em favor da democratização do país.
O anúncio das Nações Unidas coincide com os novos protestos públicos nesta quarta, realizado por centenas de monges nas ruas da cidade de Pakkoku.
Acompanhe as notícias em seu celular: digite wap.folha.com.br
Leia mais
- Monges voltam a desafiar a junta militar nas ruas de Mianmar
- ONG acusa Exército de Mianmar de recrutar crianças
- Monge que organizou manifestações em Mianmar foge para Tailândia
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice