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31/10/2007 - 21h43

Enviado especial da ONU voltará a Mianmar

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da Efe, em Nova York

A Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou nesta quarta-feira que o enviado especial para Mianmar (antiga Birmânia), Ibrahim Gambari, iniciará em 3 de novembro a segunda visita ao país após a repressão da Junta Militar aos protestos de civis e monges budistas.

A porta-voz da organização, Michèle Montas, disse que a visita de Gambari --que termina em 8 de novembro-- servirá para acompanhar a oferta de mediação no processo de reconciliação nacional e a melhora da situação dos direitos humanos.

Ela acrescentou que parte do processo é a criação de um marco legal que facilite um diálogo entre a Junta Militar que governa o país há mais de quatro décadas e a líder opositora Aung San Suu Kyi.

"Gambari também acompanhará a criação de medidas para fomentar a confiança entre as partes, como o estabelecimento de um mecanismo participativo de revisão constitucional e uma comissão ampla para aliviar a pobreza", disse a porta-voz.

Segundo ela, o enviado especial consultará uma "ampla gama de representantes da sociedade de Mianmar, incluindo os grupos com os quais não pôde se reunir na última visita".

Antes de viajar a Yangun, Gambari se reunirá na sexta-feira com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, em Istambul, onde assistirá a uma reunião ministerial sobre o Iraque.

A viagem de Gambari a Mianmar anunciada nesta quarta-feira é a segunda desde que a Junta Militar começou a reprimir com violência a onda de manifestações pacíficas de civis e monges budistas em favor da democratização do país.

O anúncio das Nações Unidas coincide com os novos protestos públicos nesta quarta, realizado por centenas de monges nas ruas da cidade de Pakkoku.

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