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03/12/2001
-
12h39
da France Presse, em Jerusalém
O primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, retornou hoje de manhã de uma visita aos Estados Unidos e começou a estudar imediatamente sua resposta aos atentados suicidas do fim de semana.
Sharon não fez nenhuma declaração ao descer do avião e iniciou consultas com os responsáveis pelos serviços de segurança na presença de vários ministros, Shimon Peres (Relações Exteriores), Binyamin Ben Eliezer Defesa), Elie Yshai (Interior) e Matan Vilnai (Esportes).
Enquanto isso, os serviços de segurança palestinos continuam suas batidas nos meios da Jihad Islâmica e do Hamas, cujo braço armado, as Brigadas Ezzedin al Qassam, reivindicou a autoria dos três atentados suicidas do sábado á noite em Jerusalém e do domingo em Haifa.
Esses atenados causaram 25 mortos, além dos três camicases, segundo um novo balanço que assinala outra vítima israelense em Haifa. Um colono também morreu ontem na faixa de Gaza, baleado por dois palestinos, que por sua vez foram mortos pelo exército israelense.
Segundo fontes palestinas, os serviços de segurança palestinos detiveram mais de uma centena de militantes islamitas desde a proclamação ontem do estado de emergência nos territórios autônomos.
Ante a gravidade da situação, Sharon anunciou que falará à nação em um discurso rádio-televisado esta noite, pouco antes da reunião extraordinária do governo, que pode se prolongar até o final da noite.
A emissora de rádio oficial israelense informou que neste reunião serão tomadas decisões operacionais para acabar com a onda de atentados palestinos.
O temor de novos atentados continua muito presente em Israel, que hoje se mantém em estado de alerta máximo.
Pelo menos 77 membros do Hamas e da Jihad Islâmica foram detidos pela polícia palestina na Cisjordânia e outros 35 na faixa de Gaza, segundo fontes da segurança palestina.
Hamas confirmou a detenção de dois de seus principais dirigentes na faixa de Gaza, Ismail Abu Shanab e Ismail Haniya, precisando que a polícia tem órigens de prisão contra outros dois dirigentes.
Leia mais no especial Oriente Médio
De volta a Israel, Sharon prepara resposta a atentados
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O primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, retornou hoje de manhã de uma visita aos Estados Unidos e começou a estudar imediatamente sua resposta aos atentados suicidas do fim de semana.
Sharon não fez nenhuma declaração ao descer do avião e iniciou consultas com os responsáveis pelos serviços de segurança na presença de vários ministros, Shimon Peres (Relações Exteriores), Binyamin Ben Eliezer Defesa), Elie Yshai (Interior) e Matan Vilnai (Esportes).
Reuters - 4.jun.2001 |
Ariel Sharon, primeiro-ministro de Israel |
Esses atenados causaram 25 mortos, além dos três camicases, segundo um novo balanço que assinala outra vítima israelense em Haifa. Um colono também morreu ontem na faixa de Gaza, baleado por dois palestinos, que por sua vez foram mortos pelo exército israelense.
Segundo fontes palestinas, os serviços de segurança palestinos detiveram mais de uma centena de militantes islamitas desde a proclamação ontem do estado de emergência nos territórios autônomos.
Ante a gravidade da situação, Sharon anunciou que falará à nação em um discurso rádio-televisado esta noite, pouco antes da reunião extraordinária do governo, que pode se prolongar até o final da noite.
A emissora de rádio oficial israelense informou que neste reunião serão tomadas decisões operacionais para acabar com a onda de atentados palestinos.
O temor de novos atentados continua muito presente em Israel, que hoje se mantém em estado de alerta máximo.
Pelo menos 77 membros do Hamas e da Jihad Islâmica foram detidos pela polícia palestina na Cisjordânia e outros 35 na faixa de Gaza, segundo fontes da segurança palestina.
Hamas confirmou a detenção de dois de seus principais dirigentes na faixa de Gaza, Ismail Abu Shanab e Ismail Haniya, precisando que a polícia tem órigens de prisão contra outros dois dirigentes.
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