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Mianmar vive 2º dia sem internet, suspensa pelo governo
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da Efe, em Bangcoc
A Junta Militar de Mianmar mantém hoje, pelo segundo dia consecutivo, o corte do serviço de internet, repetindo a medida adotada em setembro, para evitar a divulgação no exterior da repressão contra as manifestações pacíficas lideradas pelos monges.
Porta-vozes do provedor estatal Mianmar Teleport evitaram comentar as causas das restrições. Mas confirmaram que não receberam ordens de restaurar o serviço e acrescentaram que a Junta Militar não informou a data de reabertura.
A medida foi tomada um dia depois de cerca de cem monges se manifestarem na localidade de Pakokku, cerca de 550 quilômetros a noroeste de Yangun. Foi o primeiro protesto em um mês, desde que as forças de segurança reprimiram as manifestações em favor da democracia.
De acordo com a dissidência birmanesa, a Junta Militar teme novas mobilizações durante a visita ao país de Ibrahim Gambari, o enviado especial da ONU, que chegará no próximo sábado.
Segundo a fonte, o regime lembra que, antes de 29 de setembro, quando o acesso à internet foi cortado pela primeira vez, a imprensa internacional conseguiu fotos e vídeos dos tiros, golpes e maus-tratos dos soldados e agentes antidistúrbios para dispersar os protestos.
A suspensão da internet foi decidida pelo Departamento de Guerra Cibernética, ligado ao Escritório de Serviços Informáticos do Ministério da Defesa. O órgão também se encarrega de vigiar conversas telefônicas e e-mails de membros da oposição.
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