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04/12/2001
-
12h50
CAMILO TOSCANO
da Folha Online
O jornal iraniano "Tehran Times" publica hoje em sua versão online uma matéria que acusa Israel de planejar novos massacres, a exemplo dos que ocorreram em 1982, nos campos de refugiados de Sabra e Chatila (Líbano), que mataram pelo menos 1.800 pessoas.
O texto é uma crítica aos ataques israelenses feitos ontem contra as cidades de Gaza, Jenin e Belém, as duas últimas na Cisjordânia. Os ataques foram uma resposta aos atentados palestinos do final de semana que mataram 28 pessoas.
De acordo com o jornal, o primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, e os ministros da Defesa, Binyamin ben Eliezer, e das Relações Exteriores, Shimon Peres, têm um plano "sangrento" e estão "determinados a atacar os combatentes livres palestinos" -expressão usada para caracterizar os que praticam atentados suicidas.
A reportagem mostra declarações de autoridades palestinas que demonstram preocupação com o avanço de tanques e tropas israelenses sobre os territórios palestinos da faixa de Gaza e da Cisjordânia. O avanço é associado aos massacres de 1982. "Os EUA têm de ver que a ocupação representa a pior forma de terrorismo", afirma o jornal.
Entre 16 e 18 de setembro de 1982, milicianos libaneses cristãos entraram nos campos de refugiados palestinos de Sabra e Chatila com metralhadoras, matando cerca de 1.800 pessoas. Ariel Sharon, então ministro da Defesa de Israel, foi o comandante da operação na época.
Uma investigação oficial israelense conduzida posteriormente concluiu que Sharon era indiretamente responsável pelas mortes, por não ter impedido a ação dos milicianos. Sharon foi obrigado a renunciar ao cargo.
Atualmente, a Justiça da Bélgica analisa a possibilidade de julgá-lo por crimes contra a humanidade.
Leia mais no especial Oriente Médio
Jornal iraniano diz que Sharon quer repetir massacres de 1982
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da Folha Online
O jornal iraniano "Tehran Times" publica hoje em sua versão online uma matéria que acusa Israel de planejar novos massacres, a exemplo dos que ocorreram em 1982, nos campos de refugiados de Sabra e Chatila (Líbano), que mataram pelo menos 1.800 pessoas.
O texto é uma crítica aos ataques israelenses feitos ontem contra as cidades de Gaza, Jenin e Belém, as duas últimas na Cisjordânia. Os ataques foram uma resposta aos atentados palestinos do final de semana que mataram 28 pessoas.
Reuters - 4.jun.2001 |
Ariel Sharon, primeiro-ministro de Israel |
A reportagem mostra declarações de autoridades palestinas que demonstram preocupação com o avanço de tanques e tropas israelenses sobre os territórios palestinos da faixa de Gaza e da Cisjordânia. O avanço é associado aos massacres de 1982. "Os EUA têm de ver que a ocupação representa a pior forma de terrorismo", afirma o jornal.
Entre 16 e 18 de setembro de 1982, milicianos libaneses cristãos entraram nos campos de refugiados palestinos de Sabra e Chatila com metralhadoras, matando cerca de 1.800 pessoas. Ariel Sharon, então ministro da Defesa de Israel, foi o comandante da operação na época.
Uma investigação oficial israelense conduzida posteriormente concluiu que Sharon era indiretamente responsável pelas mortes, por não ter impedido a ação dos milicianos. Sharon foi obrigado a renunciar ao cargo.
Atualmente, a Justiça da Bélgica analisa a possibilidade de julgá-lo por crimes contra a humanidade.
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