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06/12/2001 - 20h18

Reunião de mulheres afegãs pede igualdade de direitos

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da France Presse, em Bruxelas

A Reunião de Cúpula de Mulheres Afegãs, organizada por entidades de defesa dos direitos da mulher, foi encerrada hoje, em Bruxelas, com um comunicado no qual é pedida a igualdade de direitos entre homens e mulheres no Afeganistão.

A reivindicação das mulheres afegãs, que representam 60% da população do país, inclui uma série de recomendações relacionadas às áreas de educação, saúde, política e direitos humanos. O texto pede que as mulheres participem da Loya Jirga, a assembléia tradicional afegã que vai elaborar a Constituição, segundo o acordo que as facções afegãs fecharam em Bonn, Alemanha.

O documento reclama o direito de voto para as mulheres, a igualdade no acesso a saúde e educação, e a proteção contra os casamentos forçados. "Durante 23 anos, os afegãos viveram nas trevas. Nós, as mulheres afegãs, temos que unir esforços para estabelecer uma sociedade civil em nosso país e possibilitar o retorno de valores democráticos para a educação e a cultura", diz o documento.

A Reunião de Cúpula de Mulheres Afegãs, iniciada terça-feira (04), teve a participação de dezenas delas, entre as quais Sima Wali, que participou das negociações em Bonn e tem ligações com o ex-rei afegão Zahir Shah, deposto em 1973.

A União Européia (UE) deve "pressionar" para que sua ajuda à reconstrução do Afeganistão também seja dirigida às mulheres e a melhorar sua condição, afirmou Maj Britt Theorin, presidente do comitê de direitos da mulher do Parlamento Europeu. "Desta vez, não devemos desperdiçar a oportunidade, como fizemos nos Bálcãs. Temos que fazer com que o dinheiro também seja destinado aos problemas das mulheres, à saúde e às escolas."

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