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11/12/2001 - 09h06

Milosevic chama de "supremo absurdo" acusação de genocídio

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da France Presse, em Haia (Holanda)

Slobodan Milosevic chamou hoje de "supremo absurdo" a acusação de genocídio apresentada contra ele pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) de Haia por sua atuação durante a guerra da Bósnia.

Reuters - 20.set.2000

Slobodan Milosevic, ex-presidente da Iugoslávia
O juiz britânico Richard May perguntou a Milosevic se ele se considera culpado ou não da acusação de genocídio apresentada contra ele pelo TPI. Milosevic se recusou a responder, e disse que "o trágico texto é de um supremo absurdo".

O secretário judicial leu previamente a íntegra da acusação por genocídio, crimes contra a humanidade e crimes de guerra, documento firmado no dia 22 de novembro passado contra Milosevic pelo papel que desempenhou durante a guerra da Bósnia (1992-1995).

Em seus anteriores comparecimentos ao tribunal, Milosevic se recusou a declarar-se culpado ou inocente das acusações em relação á sua atuação nos conflitos de Kosovo (1999) e da Croácia (1991-1995).

O ex-presidente iugoslavo, preso em Haia desde junho, não reconhece a competência do TPI para julgá-lo.

Em Família
A filha de Milosevic, Marikha, foi intimada a comparecer no dia 28 de dezembro a um tribunal de Belgrado (Iugoslávia) para responder à acusação de "atentado contra a ordem pública e uso ilegal de armas", disse hoje o jornal "Blic".

Marikha Milosevic fez vários disparos para o ar quando seu pai foi preso pela polícia sérvia, em sua residência de Dedinje, um elegante bairro da capital iugoslava, em 1º de abril passado.

A jovem, que, segundo a imprensa, se refugiou em Montenegro depois da transferência de Milosevic para o TPI de Haia, em 28 de junho, enfrenta uma pena máxima de oito anos de prisão se for considerada culpada das acusações.

Leia mais no especial Iugoslávia
 

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