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14/12/2001
-
11h46
da France Presse, em Nicósia (Chipre)
A imprensa árabe condenou hoje a decisão israelense de colocar o líder palestino Iasser Arafat "fora de jogo", denunciando a vontade do primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, de "incendiar" o Oriente Médio.
"O jogo de Sharon atingiu dimensões extremamente perigosas já que, se o destino de Iasser Arafat e da Autoridade Palestina for ameaçado, o fogo se propagará pelo Oriente Médio", escreve o jornal "Al Raya", de Qatar.
O governo israelense decidiu ontem romper o contato com Arafat, a quem considera "fora de jogo", desde o atentado palestino da última quarta-feira (12) contra colonos na Cisjordânia.
Nos Emirados Árabes Unidos, o jornal "Al Bayan" afirmou que "Sharon não quer de jeito nenhum a estabilidade e faz tudo para pôr fogo" no Oriente Médio.
O jornal "Quotidien", da Tunísia, disse que, "ao decidir romper relações com Arafat e portanto com a Autoridade Palestina", Ariel Sharon demonstra "que não quer a paz como foi definida nos acordos de Oslo".
A imprensa árabe também denuncia a inércia da comunidade internacional e censura o imobilismo do mundo árabe em relação aos palestinos.
Já o "Al Watan", de Doha (Qatar), questiona o "suspeito silêncio observado pelos países árabes frente à agressão e à guerra generalizada lançadas por Israel contra o povo palestino".
"Al Ittihad", outro jornal dos Emirados Árabes Unidos, diz-se surpreso diante da "atitude da comunidade internacional, que permanece inerte frente à agressão bárbara de Israel contra os palestinos".
Na Jordânia, o jornal "Dustur" estima que "Sharon, seguro de que não terá reação árabe eficaz e isolada com uma posição européia aliada aos EUA, empreende uma importante escalada, não apenas militarmente mas também politicamente contra Arafat".
No Líbano, o canal de televisão do Hezbolah, Al Manar, transmite desde ontem à noite o logotipo da televisão palestina cuja antena em Ramallah (Cisjordânia) foi destruída pelo exército israelense "em solidariedade aos palestinos" e para "frisar a Ariel Sharon que a voz da Palestina não poderá ser reduzida ao silêncio".
Leia mais no especial Oriente Médio
Imprensa árabe acusa Sharon de querer "incendiar" Oriente Médio
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A imprensa árabe condenou hoje a decisão israelense de colocar o líder palestino Iasser Arafat "fora de jogo", denunciando a vontade do primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, de "incendiar" o Oriente Médio.
"O jogo de Sharon atingiu dimensões extremamente perigosas já que, se o destino de Iasser Arafat e da Autoridade Palestina for ameaçado, o fogo se propagará pelo Oriente Médio", escreve o jornal "Al Raya", de Qatar.
O governo israelense decidiu ontem romper o contato com Arafat, a quem considera "fora de jogo", desde o atentado palestino da última quarta-feira (12) contra colonos na Cisjordânia.
Nos Emirados Árabes Unidos, o jornal "Al Bayan" afirmou que "Sharon não quer de jeito nenhum a estabilidade e faz tudo para pôr fogo" no Oriente Médio.
O jornal "Quotidien", da Tunísia, disse que, "ao decidir romper relações com Arafat e portanto com a Autoridade Palestina", Ariel Sharon demonstra "que não quer a paz como foi definida nos acordos de Oslo".
A imprensa árabe também denuncia a inércia da comunidade internacional e censura o imobilismo do mundo árabe em relação aos palestinos.
Já o "Al Watan", de Doha (Qatar), questiona o "suspeito silêncio observado pelos países árabes frente à agressão e à guerra generalizada lançadas por Israel contra o povo palestino".
"Al Ittihad", outro jornal dos Emirados Árabes Unidos, diz-se surpreso diante da "atitude da comunidade internacional, que permanece inerte frente à agressão bárbara de Israel contra os palestinos".
Na Jordânia, o jornal "Dustur" estima que "Sharon, seguro de que não terá reação árabe eficaz e isolada com uma posição européia aliada aos EUA, empreende uma importante escalada, não apenas militarmente mas também politicamente contra Arafat".
No Líbano, o canal de televisão do Hezbolah, Al Manar, transmite desde ontem à noite o logotipo da televisão palestina cuja antena em Ramallah (Cisjordânia) foi destruída pelo exército israelense "em solidariedade aos palestinos" e para "frisar a Ariel Sharon que a voz da Palestina não poderá ser reduzida ao silêncio".
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