Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
25/11/2007 - 03h34

Situação fica tensa nas proximidades de colégio militar em Sucre

Publicidade

da Efe, em Sucre (Bolívia)

Uma tensa situação é registrada na madrugada deste domingo (25), em frente ao colégio militar no qual a maioria governista da Assembléia Constituinte boliviana, sem representantes da oposição, aprovou uma nova Carta Magna, embora a maioria dos participantes da Assembléia já tenha deixado o local.

O constituinte César Cocarico, do governamental Movimento ao Socialismo (MAS), disse à emissora de rádio "Fides" que grupos de manifestantes, em sua maioria universitários de Sucre, se aproximam do quartel vindos das colinas da região, de onde atacam a instalação com pedras e pneus em chamas.

Cocarico afirmou que está preocupado, porque os universitários conseguiram com que os policiais que desde a sexta-feira defendem o quartel recuassem.

Além dos policiais, a região está cercada por militares e partidários do presidente Evo Morales.

"O mais preocupante é que eles podem chegar à linha militar, o que e pode levar a uma fatalidade", advertiu.

Cocarico disse ainda que os camponeses e indígenas partidários de Morales que chegaram a Sucre nos últimos dias para "defender" a Constituinte e estavam nas portas do quartel começaram a deixar o local para evitar maiores riscos por causa da ação dos estudantes.

Pelo menos uma pessoa morreu e cerca de 100 ficaram feridas e nos distúrbios de Sucre, causados pela manobra dos constituintes de Morales para aprovar, em primeiro debate, a nova Constituição boliviana.

Yuver Donoso, repórter do diário de La Paz "La Razón", disse à Agência Efe por telefone que 17 jornalistas estão às portas do colégio militar, próximos ao "fogo cruzado" de policiais, que lançam gases, e manifestantes, que respondem com dinamite, pneus em chamas e pedras.

Correspondentes da Efe constataram durante a noite incidentes em vários pontos de Sucre, capital oficial da Bolívia, cujos moradores reivindicam que seja também capital efetiva e sede do Governo e do Parlamento, que estão em La Paz desde uma breve guerra civil em 1899.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página