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07/07/2000 - 20h03

Acordo com EUA facilitará entrada do Vietnã na OMC

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da Reuters
em Washington (EUA)

Os Estados Unidos e o Vietnã esperam negociar no fim de semana um pacto de longo prazo que poderá transformar as relações comerciais entre os ex-inimigos, inserindo a comunista Hanói no caminho da integração à OMC (Organização Mundial de Comércio).

Depois de quatro anos de negociações, um acordo poderá finalmente ser firmado, capaz de reduzir tarifas de bens e serviços, proteger propriedades intelectuais e melhorar os investimentos entre os dois países. O anúncio deverá ser feito em Washington na semana que vem.

Comerciantes americanos não quiseram discutir os pontos do acordo, que começou na quinta-feira e foi costurado no início da semana pelo representante do comércio americano, Charlene Barshefsky, e pelo ministro de Comércio do Vietnã, Vu Khoan.

"As conversas deverão continuar no fim de semana", disse a porta-voz. Em termos de comércio, a proposta de acordo comercial significaria muito mais para o Vietnã do que para os Estados Unidos.

Segundo o Banco Mundial, o acordo poderá injetar mais investimentos estrangeiros no Vietnã, que sofreram uma queda e estão atualmente em 500 milhões de dólares por ano, contra os 2,8 bilhões registrados no auge, em 1996 e 1997, quando Hanói era vista como a próxima economia a surgir entre os tigres asiáticos.

Para os Estados Unidos, o impacto é mais difícil de medir. Analistas dizem que companhias como a Nike poderão se beneficiar do acesso ao mercado vietnamita, mas os ganhos provavelmente demorarão a vir.

O meio empresarial está otimista e aposta num acordo entre os dois países, que foram combatentes na Guerra do Vietnã, encerrada em 1975.

O passo seria decisivo para a finalização do processo de normalização entre os dois países, que começou em 11 de julho, 1995, com o presidente Bill Clinton retomando as relações diplomáticas com Vietnã. A medida poderá também contribuir para a entrada de Hanói na OMC, que tem sede em Genebra.

Washington anunciou um "acordo de princípios" em julho de 1999, mas Hanói acabou voltando atrás, alegando que certos pontos não eram justos. Agora, será a primeira vez que Washington e Hanói estarão prestes a assinarem um acordo bilateral de comércio.

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