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18/12/2001 - 17h18

Menino doente morre sem ver pai sequestrado pelas Farc

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da Folha Online

O menino colombiano Andrés Felipe Pérez, 12, morreu hoje, vítima de câncer num hospital da cidade de Buga, Colômbia. Andrés gerou comoção em vários países após pedir publicamente a libertação do pai, que está em poder da guerrilha das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).

Andrés pediu às Farc que libertassem seu pai, o suboficial da Polícia Nacional, José Pérez, para poder vê-lo antes de morrer.

Pelo menos 2.000 pessoas se ofereceram às Farc para tomar o lugar do pai de Andrés no cativeiro. Até mesmo o papa João Paulo 2° intercedeu e pediu a libertação do suboficial. Assim Perez poderia ver seu filho e doar um de seus rins em uma última tentativa para salvar Andrés.

Políticos, personalidades e até crianças se dispuseram a trocar de lugar com o policial sequestrado. Um adolescente foi até a área sob controle das Farc para se oferecer como refém em substituição a Perez. O ministro da Defesa e vice-presidente, Gustavo Bell, também se ofereceu para uma troca.

Manuel Marulanda, principal comandante das Farc, exigiu, porém, que Andrés fosse examinado por médicos da guerrilha para checar se seu estado era realmente grave. O menino não estava em condições de ir até o local e José Pérez, sequestrado há 22 meses, não foi libertado.

"O menino faleceu em decorrência de uma falha cardiopulmonar", disse o porta-voz do hospital de Buga, o médico Javier Valencia.

Leia mais no especial Colômbia
 

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