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21/12/2001
-
13h21
da Deutsche Welle, em Berlim
Doze anos após a queda do Muro de Berlim, a capital da Alemanha unificada terá, pela primeira vez, um governo com a participação de neocomunistas. Depois de duas semanas de negociações intensas, o Partido do Socialismo Democrático (PDS) e o Partido Social Democrático (SPD) fecharam ontem um acordo de coalizão para governarem a cidade durante cinco anos, a partir de 17 de janeiro.
O social-democrata Klaus Wowereit é o prefeito interino e futuro da capital com uma dívida de quase US$ 38 bilhões. O vice-prefeito será o advogado Gregor Gysi, ex-presidente do PDS -sucessor do Partido Comunista da antiga República Democrática Alemã (RDA).
O caminho para a coalizão vermelho-vermelha foi liberado sobretudo pelas concessões do PDS, como a aprovação do plano para quitar toda a dívida de Berlim até 2009. O maior sapo que os neocomunistas engoliram foi a exigência de uma redução de despesas com pessoal da ordem de US 1 bilhão até 2006.
A metade dessa poupança deverá ser obtida com a eliminação de 15 mil postos de trabalho e a outra parte por meio de um pacote a ser negociado com os sindicatos. A medida principal prevista é uma renúncia dos servidores berlinenses a reajustes de salários.
O prefeito advertiu para tempos difíceis, dada a necessidade de medidas duras de contenção de despesas. Preocupado com a eliminação de empregos, o PDS iniciou conversações com os sindicatos já antes de encerrar as negociações com o futuro parceiro de coalizão. Os sindicalistas anunciaram, todavia, uma dura resistência contra congelamento de salários.
Os neocomunistas ganharam 23% dos votos. Na parte leste que fazia parte da RDA extinta há 11 anos, o PDS obteve 50% dos votos. Durante quatro semanas depois do pleito, os social-democratas negociaram inutilmente com o Partido Verde e Liberal.
A eleição foi antecipada porque o escândalo financeiro derrubou a coalizão de governo liderada pela União Democrata-Cristã (CDU). No discurso de agradecimento à sua nomeação para o cargo de prefeito interino, Wowereit rompeu um tabu, assumindo que é homossexual.
Neocomunistas vão participar do governo de Berlim
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Doze anos após a queda do Muro de Berlim, a capital da Alemanha unificada terá, pela primeira vez, um governo com a participação de neocomunistas. Depois de duas semanas de negociações intensas, o Partido do Socialismo Democrático (PDS) e o Partido Social Democrático (SPD) fecharam ontem um acordo de coalizão para governarem a cidade durante cinco anos, a partir de 17 de janeiro.
O social-democrata Klaus Wowereit é o prefeito interino e futuro da capital com uma dívida de quase US$ 38 bilhões. O vice-prefeito será o advogado Gregor Gysi, ex-presidente do PDS -sucessor do Partido Comunista da antiga República Democrática Alemã (RDA).
O caminho para a coalizão vermelho-vermelha foi liberado sobretudo pelas concessões do PDS, como a aprovação do plano para quitar toda a dívida de Berlim até 2009. O maior sapo que os neocomunistas engoliram foi a exigência de uma redução de despesas com pessoal da ordem de US 1 bilhão até 2006.
A metade dessa poupança deverá ser obtida com a eliminação de 15 mil postos de trabalho e a outra parte por meio de um pacote a ser negociado com os sindicatos. A medida principal prevista é uma renúncia dos servidores berlinenses a reajustes de salários.
O prefeito advertiu para tempos difíceis, dada a necessidade de medidas duras de contenção de despesas. Preocupado com a eliminação de empregos, o PDS iniciou conversações com os sindicatos já antes de encerrar as negociações com o futuro parceiro de coalizão. Os sindicalistas anunciaram, todavia, uma dura resistência contra congelamento de salários.
Os neocomunistas ganharam 23% dos votos. Na parte leste que fazia parte da RDA extinta há 11 anos, o PDS obteve 50% dos votos. Durante quatro semanas depois do pleito, os social-democratas negociaram inutilmente com o Partido Verde e Liberal.
A eleição foi antecipada porque o escândalo financeiro derrubou a coalizão de governo liderada pela União Democrata-Cristã (CDU). No discurso de agradecimento à sua nomeação para o cargo de prefeito interino, Wowereit rompeu um tabu, assumindo que é homossexual.
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