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22/12/2001 - 10h19

Soldados alemães voam para o Afeganistão na segunda-feira

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da Deutsche Welle, em Berlim

O governo da Alemanha deu o sinal verde para a participação de até 1.200 soldados na tropa de proteção que a ONU (Organização das Nações Unidas) enviará ao Afeganistão. A decisão foi tomada pelo gabinete em Berlim [capital alemã] ontem, depois que o primeiro-ministro alemão, Gerhard Schröder, informou os líderes dos partidos políticos sobre a ação de paz, aprovada na véspera pelo Conselho de Segurança em Nova York.

Reuters - 16.fev.2000>
Gerard Schröder, primeiro-ministro da Alemanha
O Parlamento alemão, em recesso há oito dias, foi convocado extraordinariamente para decidir sobre o envio da tropa, em Berlim, hoje, enquanto o governo provisório afegão chefiado por Hamid Karzai tomava posse em Cabul {capital afegã].

A aprovação dos parlamentares alemães por grande maioria de votos é tida como certa e os primeiros soldados deverão partir segunda-feira (24) para o país asiático.

O governo interino afegão ainda não encontrou um consenso sobre as tarefas da tropa internacional de proteção. Alguns ministros querem que elas se limitem às decisões do governo local sobre questões de segurança. O Ocidente, ao contrário, prefere que os boinas azuis patrulhem Cabul, para garantir a segurança do governo e da população.

Comando
O ministro da Defesa, Rudolf Scharping, descartou a hipótese de a Alemanha substituir o Reino Unido no comando da tropa internacional em abril. Os primeiros soldados britânicos já chegaram no país asiático.

Os alemães deverão fazer parte de um subcontingente de 1.450 homens com os holandeses e dinamarqueses.

Scharping elogiou a separação clara entre a tropa de paz da ONU e a liderada pelos Estados Unidos na caça de combatentes da Al Qaeda de Osama Bin Laden, responsável pelos atentados de 11 de setembro. Mas, segundo o ministro alemão, tem de haver uma coordenação estreita. Ele admitiu que os soldados alemães correrão riscos, no mínimo na fase de transição.

Está prevista a participação de 22 países no contingente internacional de 3.000 a 5.000 soldados previsto na resolução do Conselho de Segurança.

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