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28/12/2001
-
09h19
da France Presse, em Nova Déli
O Paquistão é a principal vítima da guerra do espaço aéreo com a Índia, pois seus aviões se verão obrigados a onerosos desvios caso queiram manter seus lucrativos serviços na Ásia, declararam hoje analistas.
A Índia fechou ontem seu espaço aéreo aos aviões paquistaneses, em função das sanções que visam forçar Islamabad a reprimir as atividades dos grupos islamitas acusados de terem lançado o ataque contra o Parlamento indiano, que causou a morte de 14 pessoas no dia 13 de dezembro.
O Paquistão replicou imediatamente, fechando seu espaço aéreo aos aviões indianos.
De acordo com especialistas indianos, essa política de represálias penaliza em maior grau a Pakistan International Airlines (PIA) do que seus concorrentes aéreos indianos.
"A maioria dos vôos deverá dizer respeito à península indiana, aumentando a duração da viagem em várias horas", disse uma autoridade aeronáutica indiana, que pediu para não ser identificada.
Dessa forma, os aviões da PIA serão obrigados a realizar escalas extras com a consequente perda de tempo e aumento de gastos, afirmou a fonte.
As linhas mais afetadas são as que unem o Paquistão a Bangladesh, Tailândia, Cingapura, Malásia, Austrália e Japão.
Um porta-voz da PIA em Islamabad disse que até 30 vôos semanais estão afetados pela medida, enquanto que seis vôos da companhia paquistanesa para a Índia serão interromidos a partir de amanhã.
A perda para a PIA será importante, principalmente porque a companhia já perdeu US$ 35 milhões durante o primeiro semestre de 2001.
A PIA se vê principalmente privada das linhas que unem a Índia com a rica região do Golfo, um mercado subexplorado pela Indian Airlines.
Em compensação, os aviões indianos perderão apenas cerca de 20 minutos para contornar o Paquistão e ir de Mumbai para a Europa ou para o Oriente Médio e no máximo uma hora nos aviões que saírem de Nova Déli para essas regiões.
A guerra do espaço aéreo também poderá afetar o presidente paquistanês, Pervez Musharraf, que pretende participar de uma cúpula de dirigentes asiáticos em Katmandu, mas para chegar ao Nepal será obrigado a realizar um grande desvio.
Leia mais no especial Conflito Índia-Paquistão
Sanções a uso de espaço aéreo afeta Paquistão
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O Paquistão é a principal vítima da guerra do espaço aéreo com a Índia, pois seus aviões se verão obrigados a onerosos desvios caso queiram manter seus lucrativos serviços na Ásia, declararam hoje analistas.
A Índia fechou ontem seu espaço aéreo aos aviões paquistaneses, em função das sanções que visam forçar Islamabad a reprimir as atividades dos grupos islamitas acusados de terem lançado o ataque contra o Parlamento indiano, que causou a morte de 14 pessoas no dia 13 de dezembro.
O Paquistão replicou imediatamente, fechando seu espaço aéreo aos aviões indianos.
De acordo com especialistas indianos, essa política de represálias penaliza em maior grau a Pakistan International Airlines (PIA) do que seus concorrentes aéreos indianos.
"A maioria dos vôos deverá dizer respeito à península indiana, aumentando a duração da viagem em várias horas", disse uma autoridade aeronáutica indiana, que pediu para não ser identificada.
Dessa forma, os aviões da PIA serão obrigados a realizar escalas extras com a consequente perda de tempo e aumento de gastos, afirmou a fonte.
As linhas mais afetadas são as que unem o Paquistão a Bangladesh, Tailândia, Cingapura, Malásia, Austrália e Japão.
Um porta-voz da PIA em Islamabad disse que até 30 vôos semanais estão afetados pela medida, enquanto que seis vôos da companhia paquistanesa para a Índia serão interromidos a partir de amanhã.
A perda para a PIA será importante, principalmente porque a companhia já perdeu US$ 35 milhões durante o primeiro semestre de 2001.
A PIA se vê principalmente privada das linhas que unem a Índia com a rica região do Golfo, um mercado subexplorado pela Indian Airlines.
Em compensação, os aviões indianos perderão apenas cerca de 20 minutos para contornar o Paquistão e ir de Mumbai para a Europa ou para o Oriente Médio e no máximo uma hora nos aviões que saírem de Nova Déli para essas regiões.
A guerra do espaço aéreo também poderá afetar o presidente paquistanês, Pervez Musharraf, que pretende participar de uma cúpula de dirigentes asiáticos em Katmandu, mas para chegar ao Nepal será obrigado a realizar um grande desvio.
Leia mais no especial Conflito Índia-Paquistão
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