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09/07/2000 - 10h13

Jornada menor causa redução de desemprego na França

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da Folha de S. Paulo, em Paris

A França registra seus melhores resultados no combate ao desemprego, obtidos desde o início dos anos 90.

Os dados mais recentes, relativos aos meses de abril e maio, indicaram que o índice de desempregados ficou abaixo do patamar dos 10% da população economicamente ativa (são 9,8%, atualmente), o que não acontecia desde 1991.

A tendência de diminuição do número de pessoas procurando emprego vem se mantendo a mesma desde o início do ano.

De acordo com dados do Ministério do Emprego, em março foram 51,2 mil desempregados a menos no país; em abril, outros 76,9 mil encontraram trabalho; e em maio, 53,3 mil pessoas conseguiram emprego.

Ao longo de um ano, o país teve entre 483 mil e 492 mil desempregados a menos.

As razões do "milagre" se devem, segundo especialistas e o próprio governo, ao aquecimento da economia -que cresce a um ritmo de 3,5% por ano- e, principalmente, à chamada Lei das 35 Horas.

Adotada no final do ano passado, a lei reduz a carga de trabalho (limitada a 35 horas por semana) e, consequentemente, cria novos postos de trabalho.

O Ministério do Emprego acredita que a lei possibilitou, até agora, a criação ou manutenção de cerca de 205 mil empregos.

A lei, que provocou muita polêmica e ainda é contestada pelo patronato, começa a encontrar defensores no próprio Medef, o sindicato das empresas da França.

O presidente do Medef, Ernest-Antoine Seilliere, admitiu que no sindicato há empresas "bastante contentes" com os resultados da lei.

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