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03/01/2002
-
19h29
da France Presse, em Gaza
Mais de três mil palestinos compareceram ao enterro, hoje em Gaza, de três adolescentes mortos no domingo passado por soldados israelenses. Segundo os dirigentes palestinos os oficiais de Israel assassinaram os jovens a facadas.
Os corpos de Mohamad Labad, Mohamad El Madhun, ambos de 16 anos, e de Ahmad Banat, de 15, foram retidos durante quatro dias pelo Exército israelense.
Durante os enterros, os palestinos gritaram e vários homens deram tiros para o alto.
Os três jovens foram atingidos por obuses de tanque perto de uma colônia do norte da faixa de Gaza. O Exército israelense afirmou em um primeiro momento que seus soldados haviam respondido a disparos, mas depois admitiu que isso não ocorreu.
O chefe da segurança geral da faixa de Gaza, Adel Razek al Makhaida, denunciou em um comunicado "o terrível crime" e acusou o Exército israelense de ter "assassinado" os três adolescentes.
"A autópsia mostrou que os jovens foram torturados com uma faca depois de terem sido atingidos por fragmentos de obuses", afirmou o médico Muawiya Abu Hassanein, diretor do setor de atendimento urgente do hospital Al Chifa.
O Centro Palestino de Direitos Humanos denunciou "este novo massacre israelense" e pediu uma investigação independente.
Leia mais no especial Oriente Médio
Três palestinos são enterrados em meio a acusações contra Israel
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Mais de três mil palestinos compareceram ao enterro, hoje em Gaza, de três adolescentes mortos no domingo passado por soldados israelenses. Segundo os dirigentes palestinos os oficiais de Israel assassinaram os jovens a facadas.
Os corpos de Mohamad Labad, Mohamad El Madhun, ambos de 16 anos, e de Ahmad Banat, de 15, foram retidos durante quatro dias pelo Exército israelense.
Durante os enterros, os palestinos gritaram e vários homens deram tiros para o alto.
Os três jovens foram atingidos por obuses de tanque perto de uma colônia do norte da faixa de Gaza. O Exército israelense afirmou em um primeiro momento que seus soldados haviam respondido a disparos, mas depois admitiu que isso não ocorreu.
O chefe da segurança geral da faixa de Gaza, Adel Razek al Makhaida, denunciou em um comunicado "o terrível crime" e acusou o Exército israelense de ter "assassinado" os três adolescentes.
"A autópsia mostrou que os jovens foram torturados com uma faca depois de terem sido atingidos por fragmentos de obuses", afirmou o médico Muawiya Abu Hassanein, diretor do setor de atendimento urgente do hospital Al Chifa.
O Centro Palestino de Direitos Humanos denunciou "este novo massacre israelense" e pediu uma investigação independente.
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