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09/07/2000
-
12h29
da France Presse, em Jerusalém e Ramalah (Cisjordânia)
O partido ultra-ortodoxo Shass e o comitê do PNR (Partido Nacional Religioso) decidiram abandonar a colisão de apoio ao governo do ministro israelense Ehud Barak neste domingo (9).
As decisões foram anunciadas após a coalizão de Barak expressar temores de que o primeiro-ministro possa abrir mão de vários pontos em sua busca pela paz com os palestinos no encontro de cúpula de Camp David, que acontecerá nesta terça-feira (11).
"Os quatro ministros se demitem hoje e o Shass votará amanhã a favor da moção de censura" que deve ser apresentada pela oposição conservadora contra o governo de Ehud Barak, anunciou o porta-voz do partido, Yitzik Soudri.
O Shass, que conta com 17 deputados, dos 120 do Knesset (Parlamento israelense), é a segunda força da coalizão governamental, depois do bloco "Israel Um", do primeiro-ministro Barak.
Também a FPLP (Frente Popular de Libertação da Palestina, uma das principais forças que compõem a OLP), se recusou a fazer parte da delegação palestina no encontro de cúpula de Camp David, anunciou este domingo o novo líder desse partido, Abú Alí Mustafá.
"Recusamo-nos a participar do encontro porque os cinco 'nós' de Ehud Barak (primeiro-ministro israelense) constituem o ponto de partida das discussões (de Camp David), o que lhe vai permitir mais uma vez utilizar estratagemas para ganhar tempo", afirmou Mustafá durante entrevista em Ramalah, Cisjordânia.
Mustafá se referia aos cinco pontos sobre os quais Barak anunciou que não negociará: Jerusalém, retorno dos refugiados palestinos, nenhuma retirada total dos territórios palestinos conquistados em 1967 e ainda Israel anexará algumas colônias da Cisjordânia, onde vivem cerca de 80% dos 200 mil colonos.
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Shass e PRN decidem abandonar governo de Barak
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O partido ultra-ortodoxo Shass e o comitê do PNR (Partido Nacional Religioso) decidiram abandonar a colisão de apoio ao governo do ministro israelense Ehud Barak neste domingo (9).
As decisões foram anunciadas após a coalizão de Barak expressar temores de que o primeiro-ministro possa abrir mão de vários pontos em sua busca pela paz com os palestinos no encontro de cúpula de Camp David, que acontecerá nesta terça-feira (11).
"Os quatro ministros se demitem hoje e o Shass votará amanhã a favor da moção de censura" que deve ser apresentada pela oposição conservadora contra o governo de Ehud Barak, anunciou o porta-voz do partido, Yitzik Soudri.
O Shass, que conta com 17 deputados, dos 120 do Knesset (Parlamento israelense), é a segunda força da coalizão governamental, depois do bloco "Israel Um", do primeiro-ministro Barak.
Também a FPLP (Frente Popular de Libertação da Palestina, uma das principais forças que compõem a OLP), se recusou a fazer parte da delegação palestina no encontro de cúpula de Camp David, anunciou este domingo o novo líder desse partido, Abú Alí Mustafá.
"Recusamo-nos a participar do encontro porque os cinco 'nós' de Ehud Barak (primeiro-ministro israelense) constituem o ponto de partida das discussões (de Camp David), o que lhe vai permitir mais uma vez utilizar estratagemas para ganhar tempo", afirmou Mustafá durante entrevista em Ramalah, Cisjordânia.
Mustafá se referia aos cinco pontos sobre os quais Barak anunciou que não negociará: Jerusalém, retorno dos refugiados palestinos, nenhuma retirada total dos territórios palestinos conquistados em 1967 e ainda Israel anexará algumas colônias da Cisjordânia, onde vivem cerca de 80% dos 200 mil colonos.
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