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07/01/2002
-
12h49
da France Presse, em Jammu (Caxemira indiana)
Os soldados indianos e paquistaneses, mobilizados na fronteira que divide a Caxemira se enfrentaram hoje, lançaram centenas de obuses contra os postos de controle das regiões mais próximas.
Os combates começaram pela manhã e continuaram por várias horas no setor de Poonch, 240 km ao sul de Jammu, capital de inverno da Caxemira indiana.
Os dois países disputam o poder do território da Caxemira. Atualmente, dois terços do território estão sob domínio indiano e o restante sob controle do Paquistão e da China. Das três guerras travadas desde a independência (1947), duas delas foram por causa da Caxemira.
A situação entre os dois países voltou a ficar tensa depois de um atentado ocorrido no dia 13 de dezembro, quando homens armados com rifles e granadas invadiram o Parlamento da Índia, em Nova Déli.
O incidente deixou 14 mortos, entre eles os cinco terroristas. Nova Déli responsabilizou as guerrilhas islâmicas do Paquistão e preparou uma resistência militar na fronteira com o território paquistanês, pedindo a Islamabad que acabe com os militantes islâmicos.
Leia mais no especial Conflito Índia-Paquistão
Índia e Paquistão trocam tiros na fronteira com a Caxemira
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Os soldados indianos e paquistaneses, mobilizados na fronteira que divide a Caxemira se enfrentaram hoje, lançaram centenas de obuses contra os postos de controle das regiões mais próximas.
Os combates começaram pela manhã e continuaram por várias horas no setor de Poonch, 240 km ao sul de Jammu, capital de inverno da Caxemira indiana.
Os dois países disputam o poder do território da Caxemira. Atualmente, dois terços do território estão sob domínio indiano e o restante sob controle do Paquistão e da China. Das três guerras travadas desde a independência (1947), duas delas foram por causa da Caxemira.
A situação entre os dois países voltou a ficar tensa depois de um atentado ocorrido no dia 13 de dezembro, quando homens armados com rifles e granadas invadiram o Parlamento da Índia, em Nova Déli.
O incidente deixou 14 mortos, entre eles os cinco terroristas. Nova Déli responsabilizou as guerrilhas islâmicas do Paquistão e preparou uma resistência militar na fronteira com o território paquistanês, pedindo a Islamabad que acabe com os militantes islâmicos.
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