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08/01/2002
-
18h34
da France Presse, no Vaticano
O Vaticano anunciou hoje que tratará, a partir de agora, diretamente dos casos de pedofilia e abusos sexuais que envolvam religiosos.
Em uma carta dirigida aos bispos de todo o mundo, o cardeal Joseph Ratzinger, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, enumerou as normas que deverão ser adotadas nesses casos, entre elas o sigilo.
O cardeal informou que os religiosos responsáveis por abusos sexuais serão submetidos a julgamento e que de acordo com as circunstâncias serão julgados por um tribunal eclesiástico local ou ante a congregação do Vaticano, a qual será competente em todos os processos de apelação.
Graças a essa decisão, o Vaticano cuidará diretamente do problema, que gerou situações ruins aos episcopados, sobretudo nos Estados Unidos, onde as vítimas dos abusos são indenizadas.
A carta foi assinada pelo papa João Paulo 2° e divulgada na publicação oficial do Vaticano 'Acta Apostolicae Sedis' (As atas da Sede Apostólica).
Na França, em setembro passado, o bispo de Bayeux (norte), Pierre Pican, foi condenado a três meses de prisão por não ter denunciado às autoridades o abade Rene Bissey, acusado de pedofilia.
Leia mais no especial João Paulo 2º
Vaticano tratará diretamente dos casos de abuso sexual na Igreja
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O Vaticano anunciou hoje que tratará, a partir de agora, diretamente dos casos de pedofilia e abusos sexuais que envolvam religiosos.
Em uma carta dirigida aos bispos de todo o mundo, o cardeal Joseph Ratzinger, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, enumerou as normas que deverão ser adotadas nesses casos, entre elas o sigilo.
O cardeal informou que os religiosos responsáveis por abusos sexuais serão submetidos a julgamento e que de acordo com as circunstâncias serão julgados por um tribunal eclesiástico local ou ante a congregação do Vaticano, a qual será competente em todos os processos de apelação.
Graças a essa decisão, o Vaticano cuidará diretamente do problema, que gerou situações ruins aos episcopados, sobretudo nos Estados Unidos, onde as vítimas dos abusos são indenizadas.
A carta foi assinada pelo papa João Paulo 2° e divulgada na publicação oficial do Vaticano 'Acta Apostolicae Sedis' (As atas da Sede Apostólica).
Na França, em setembro passado, o bispo de Bayeux (norte), Pierre Pican, foi condenado a três meses de prisão por não ter denunciado às autoridades o abade Rene Bissey, acusado de pedofilia.
Leia mais no especial João Paulo 2º
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