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09/01/2002
-
12h37
da France Presse, em Haia
O ex-presidente iugoslavo Slobodan Milosevic disse hoje que o Tribunal Penal Internacional (TPI) de Haia não é neutro nem imparcial para julgá-lo, ressaltando que seu presidente é britânico.
"Por definição, um tribunal é sempre neutro, sempre imparcial e sem idéias preconcebidas. Entretanto, o que vemos aqui? O juiz é britânico e o documento de acusação contra mim é baseado em informações dos serviços secretos britânicos", declarou Milosevic.
O promotor-substituto, Geoffrey Nice, que falou durante a maior parte da audiência, também é britânico.
Milosevic, que se expressou publicamente pela última vez antes do julgamento do dia 12 de fevereiro, também avaliou que por trás da formalidade da boa lei, o tribunal tinha apenas um objetivo: "Justificar os crimes cometidos pela Otan contra meu país".
Milosevic foi interrompido várias vezes pelo presidente do tribunal, o britânico Richard May, que lembrou que ele teria tempo para discursos gerais no início do julgamento e pediu que se detivesse às questões de procedimento.
Slobodan Milosevic, 60, é acusado de crimes contra humanidade nos três conflitos que geraram o desmembramento da ex-Iugoslávia -Croácia, Kosovo e Bósnia-Herzegovina, onde também teria cometido genocídio.
O julgamento de Kosovo deve começar no dia 12 de fevereiro.
Leia mais no especial Iugoslávia
Milosevic diz que tribunal não é imparcial para julgá-lo
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O ex-presidente iugoslavo Slobodan Milosevic disse hoje que o Tribunal Penal Internacional (TPI) de Haia não é neutro nem imparcial para julgá-lo, ressaltando que seu presidente é britânico.
"Por definição, um tribunal é sempre neutro, sempre imparcial e sem idéias preconcebidas. Entretanto, o que vemos aqui? O juiz é britânico e o documento de acusação contra mim é baseado em informações dos serviços secretos britânicos", declarou Milosevic.
O promotor-substituto, Geoffrey Nice, que falou durante a maior parte da audiência, também é britânico.
Milosevic, que se expressou publicamente pela última vez antes do julgamento do dia 12 de fevereiro, também avaliou que por trás da formalidade da boa lei, o tribunal tinha apenas um objetivo: "Justificar os crimes cometidos pela Otan contra meu país".
Milosevic foi interrompido várias vezes pelo presidente do tribunal, o britânico Richard May, que lembrou que ele teria tempo para discursos gerais no início do julgamento e pediu que se detivesse às questões de procedimento.
Slobodan Milosevic, 60, é acusado de crimes contra humanidade nos três conflitos que geraram o desmembramento da ex-Iugoslávia -Croácia, Kosovo e Bósnia-Herzegovina, onde também teria cometido genocídio.
O julgamento de Kosovo deve começar no dia 12 de fevereiro.
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