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Colômbia nega ações militares para impedir libertação de reféns
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da France Presse, em Bogotá
O governo colombiano desmentiu neste domingo ter lançado operações militares específicas para impedir a libertação de três reféns das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
"Não há nenhum tipo de operações destinadas a impedir que as pessoas seqüestradas sejam libertadas", afirmou o alto comissário colombiano para a paz, Luis Carlos Restrepo. A presidência colombiana e o exército, no entanto, insistiram em que "operações contra o terrorismo são efetuadas todos os dias", e descartaram pôr um fim a essas operações.
Ontem, a senadora colombiana Piedad Córdoba afirmou que operações policiais que estariam sendo realizados na Colômbia poderiam atrasar a libertação de três reféns --Clara Rojas, colaboradora da franco-colombiana Ingrid Betancourt (ambas foram seqüestradas em fevereiro de 2002), seu filho Emmanuel, nascido em cativeiro, e a ex-parlamentar Consuelo González, capturada pela guerrilha em setembro de 2001.
"Há muitas operações policiais no país [Colômbia] e isso pode atrasar o processo. Devemos esperar até que haja condições. Temos que levar em conta a integridade e segurança dos reféns", disse a senadora --que atuou como facilitadora do acordo humanitário mediado pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez.
Ela afirmou que não sabe quando as duas mulheres e a criança serão libertadas. A expectativa era de que os três reféns fossem entregues ainda antes do Natal. "Não sei a data. Eu não tenho exército, nem polícia. Vou esperar a indicação do presidente Chávez que me dirá onde devo estar no momento [da libertação dos reféns]."
A senadora colombiana indicou que apenas os três reféns anunciados pelas Farc deverão ser entregues --nesta semana ela havia afirmado que havia a possibilidade de que pelo menos 20 reféns fossem libertados.
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