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10/07/2000
-
08h44
das agências internacionais
em Roma (Itália)
O papa João Paulo 2º criticou ontem a manifestação de homossexuais que aconteceu no sábado em Roma. Chamada de "World Gay Pride 2000", a parada reuniu cerca de 70 mil pessoas nas ruas em torno do Coliseu, segundo avaliação da polícia.
"Em nome da Igreja Católica, eu devo expressar nossa tristeza por causa do ano do Jubileu e em nome da cidade de Roma, que é querida no coração dos católicos de todo o mundo", disse o papa. Segundo o líder católico, o homossexualismo "vai contra as leis da natureza", e o desfile foi uma ofensa aos cristãos. Para João Paulo 2º, o ano em que se comemoram os 2 mil anos do nascimento de Jesus Cristo "tem de ser respeitado".
Além disso, o fato de o festival ter ocorrido em Roma - um dos principais centros cristãos - incomodou a igreja, que tentou cancelar o evento. Ao se dirigir à multidão concentrada na praça de São Pedro, o papa João Paulo 2º declarou que "a igreja não pode ocultar a verdade, porque isso não ajudaria no discernimento". Disse ainda que a igreja não pode ficar quieta e tem a obrigação de fazer a distinção entre Deus e o diabo.
Em seu discurso, o papa também reafirmou que a igreja considera o homossexualismo uma anomalia. As palavras do papa serviram também como crítica aos partidos italianos que permitiram a manifestação. Mas, ao mesmo tempo em que criticou a parada, o líder católico alertou sobre a discriminação contra os homossexuais e disse que a igreja deve tratá-los com respeito, compaixão e delicadeza.
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Papa critica manifestação de homossexuais na capital italiana
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em Roma (Itália)
O papa João Paulo 2º criticou ontem a manifestação de homossexuais que aconteceu no sábado em Roma. Chamada de "World Gay Pride 2000", a parada reuniu cerca de 70 mil pessoas nas ruas em torno do Coliseu, segundo avaliação da polícia.
"Em nome da Igreja Católica, eu devo expressar nossa tristeza por causa do ano do Jubileu e em nome da cidade de Roma, que é querida no coração dos católicos de todo o mundo", disse o papa. Segundo o líder católico, o homossexualismo "vai contra as leis da natureza", e o desfile foi uma ofensa aos cristãos. Para João Paulo 2º, o ano em que se comemoram os 2 mil anos do nascimento de Jesus Cristo "tem de ser respeitado".
Além disso, o fato de o festival ter ocorrido em Roma - um dos principais centros cristãos - incomodou a igreja, que tentou cancelar o evento. Ao se dirigir à multidão concentrada na praça de São Pedro, o papa João Paulo 2º declarou que "a igreja não pode ocultar a verdade, porque isso não ajudaria no discernimento". Disse ainda que a igreja não pode ficar quieta e tem a obrigação de fazer a distinção entre Deus e o diabo.
Em seu discurso, o papa também reafirmou que a igreja considera o homossexualismo uma anomalia. As palavras do papa serviram também como crítica aos partidos italianos que permitiram a manifestação. Mas, ao mesmo tempo em que criticou a parada, o líder católico alertou sobre a discriminação contra os homossexuais e disse que a igreja deve tratá-los com respeito, compaixão e delicadeza.
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