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Audiência dos acusados no "caso da mala" é adiada em Miami
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da Efe, em Miami
Foi adiada para 7 de janeiro a audiência dos três venezuelanos e de um uruguaio envolvidos no "caso da mala", que culminou na detenção provisória do empresário venezuelano Guido Antonini Wilson, em agosto, com uma mala com US$ 800 mil em dinheiro ilegal.
Os quatro são acusados de atuar e conspirar nos Estados Unidos ao encobrir a origem e o destino do dinheiro levado por Wilson para a Argentina, supostamente para a campanha presidencial de Cristina Kirchner, empossada no cargo no último dia 10.
O adiamento da audiência, prevista inicialmente para esta sexta-feira (28), permitirá aos advogados dos acusados dispor de mais tempo para preparar o caso.
A Promotoria acusa os quatro detidos de participar do envio ilegal do dinheiro.
A Argentina pede a extradição de Wilson, acusado de contrabando e lavagem de dinheiro no país. Ele foi detido na alfândega do aeroporto de Buenos Aires, após sair de um vôo vindo de Caracas.
Acusados
Um dos acusados, Franklin Durán, 40, se declarou inocente nesta sexta-feira. Ele optou por comparecer a um julgamento, enfrentando as acusações diante de um júri.
Além de Durán, os outros acusados são o empresário venezuelano do setor petroleiro Carlos Kauffmann, 35; o também venezuelano Moisés Maionica, 36, e o uruguaio Rodolfo Edgardo Wanseele Paciello, 40.
O quinto acusado é o venezuelano Antonio José Canchica Gómez, 37. Ele ainda está foragido.
O juiz William Turnoff concedeu a liberdade mediante uma fiança de US$ 150 mil a Wanseele Paciello. Mas estuda a apelação apresentada dia 18 de dezembro pela Promotoria, que pediu a anulação do benefício.
Uma audiência sobre a concessão ou não da liberdade mediante fiança a Maionica está prevista para 2 de janeiro.
Conversas
A acusação formal, apresentada dia 20 de dezembro, incluiu uma pormenorizada descrição das conversas por telefone, reuniões e "reuniões secretas" dos acusados com Wilson, que também tem nacionalidade americana e permanece em liberdade em Miami.
O propósito dessas reuniões, que aconteceram na Flórida (EUA) de agosto a dezembro, segundo a acusação, era conseguir que Antonini Wilson guardasse silêncio sobre a origem e o destino dos US$ 800 mil que ele tentou levar à Argentina.
Uma conversa gravada entre Wilson e um dos detidos sugeriu a ligação do dinheiro com a campanha de Cristina Kirchner.
O promotor adjunto Thomas Mulvhill afirmou que dois dos acusados ofereceram a Wilson US$ 2 milhões para guardar silêncio sobre a origem do dinheiro, que foi confiscado em Buenos Aires.
Durante as reuniões, os acusados disseram ao empresário que vários funcionários de alta categoria do Governo venezuelano sabiam do caso da mala.
Com Efe e France Presse
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