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13/01/2002 - 21h09

Satélites dos EUA localizam armas na zona controlada pelas Farc

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da France Presse, em Bogotá

As imagens feitas por satélites americanos da zona desmilitarizada do sul da Colômbia, controlada pelas Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), aponta a existência de vários depósitos de armas na região.

Um representante da Força Aérea Colombiana, que não quis ter a identidade revelada, disse que foram detectados por satélites depósitos de armas pesadas. Segundo ele, seriam os primeiros alvos a serem atacados, caso Pastrana ordene um ataque ao domínio dos guerrilheiros.


Com o fim do processo de paz, os combatentes das Farc anunciaram hoje a disposição de entregar ao governo a região urbana de cinco municípios que integram a região. As áreas rurais devem continuar sob o controle da guerrilha.

O presidente Andrés Pastrana, em novembro de 1999, entregou o controle da região aos guerrilheiros, determinando a retirada do Exércitos e de forças policiais para facilitar o processo de paz.

A revista "Cambio", dirigida pelo escritor colombiano Gabriel García Márquez, afirmou que os EUA têm a informação de que as Farc têm pelo menos quatro mísseis terra-ar Sam-16, de fabricação da ex-URSS, com alcance de 12 km, semelhante ao míssil americano Stinger. O custo do equipamento é de US$ 65 mil no mercado paralelo.

Um oficial do Exército colombiano não confirmou a versão da revista, mas afirmou que as Forças Armadas da Colômbia receberam informações captadas pelos satélites americanos em diversas regiões do país.

A imprensa colombiana noticiou hoje que o governo dos EUA suspeita que os mísseis em poder das Farc tenham sido fornecidos pelo ex-assessor de Inteligência do Peru, Vladimir Montesinos, preso em Lima sob a acusação de corrupção, tráfico de armas, violação de Direitos Humanos e lavagem de dinheiro.

De acordo com uma gravação divulgada em outubro passado, Montesinos afirma ter uma rede de 120 agentes disfarçados na Colômbia, cindo deles na zona desmilitarizada e dizia fornecer informações de primeira mão aos Estados Unidos.

Leia mais no especial Colômbia



 

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