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16/01/2002
-
17h23
da France Presse, em Buenos Aires
Um grupo de 11 desempregados e um padre se crucificaram simbolicamente hoje na cidade de La Quiaca, no extremo norte argentino, na fronteira com a bolívia, num inédito protesto para exigir mercado de trabalho.
Cinco homens e seis mulheres desempregadas e o padre da cidade, o espanhol Jesús Olmedo, se amarraram com correntes em postes dos serviços de eletricidade e telefone.
Os "crucificados" se alinharam ao longo de 700 metros a partir da praça central de La Quiaca (província de Jujuy) até a ponte internacional Horácio Guzmán, que liga a Argentina com a Bolívia.
As mulheres se amarraram com as mãos abertas, apoiadas com os pés no chão e os homens foram colocados mais acima, sustentados por tábuas.
O grupo ficaria amarrado até o final da tarde de hoje, quando seria substituido por outro grupo que fará o mesmo protesto por cinco horas e depois haveria outros turnos de crucificados até amanhã.
"Queremos que isso seja interpretado principalmente como uma ação de dor. Aqui, no norte da zona andina o desemprego chega a 60% e a desnutrição infantil a 50%. Não há leite, alimentos, remédios, fata tudo", disse o padre Olmedo.
Jujuy (1.540 km ao norte), onde se localiza La Quiaca, é uma das Províncias mais pobres do país, e registra um desemprego global de 18,3% da força de trabalho, a um décimo percentual do recorde histórico de 1995.
Desempregados argentinos se "crucificam" para exigir emprego
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Um grupo de 11 desempregados e um padre se crucificaram simbolicamente hoje na cidade de La Quiaca, no extremo norte argentino, na fronteira com a bolívia, num inédito protesto para exigir mercado de trabalho.
Cinco homens e seis mulheres desempregadas e o padre da cidade, o espanhol Jesús Olmedo, se amarraram com correntes em postes dos serviços de eletricidade e telefone.
Os "crucificados" se alinharam ao longo de 700 metros a partir da praça central de La Quiaca (província de Jujuy) até a ponte internacional Horácio Guzmán, que liga a Argentina com a Bolívia.
As mulheres se amarraram com as mãos abertas, apoiadas com os pés no chão e os homens foram colocados mais acima, sustentados por tábuas.
O grupo ficaria amarrado até o final da tarde de hoje, quando seria substituido por outro grupo que fará o mesmo protesto por cinco horas e depois haveria outros turnos de crucificados até amanhã.
"Queremos que isso seja interpretado principalmente como uma ação de dor. Aqui, no norte da zona andina o desemprego chega a 60% e a desnutrição infantil a 50%. Não há leite, alimentos, remédios, fata tudo", disse o padre Olmedo.
Jujuy (1.540 km ao norte), onde se localiza La Quiaca, é uma das Províncias mais pobres do país, e registra um desemprego global de 18,3% da força de trabalho, a um décimo percentual do recorde histórico de 1995.
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