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Governo paquistanês diz que não influenciará em investigação da Scotland Yard
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da Efe, em Islamabad
A equipe da Scotland Yard começará neste sábado (05) sua investigação para esclarecer a morte da ex-primeira-ministra Benazir Bhutto, na qual o Governo não tentará "influenciar", afirmou uma fonte governamental.
O grupo de cinco membros da Polícia Metropolitana Antiterrorista britânica, que aterrissou na sexta-feira em Islamabad, deve hoje começar suas apurações sem qualquer tipo de pressão por parte das autoridades paquistanesas, de acordo com a fonte, citada pelo canal pago de televisão "Dawn".
Na sexta-feira, os enviados da Scotland Yard e três membros da delegação diplomática britânica em Islamabad se reuniram com quatro investigadores paquistaneses para analisar a situação.
Os agentes, que ainda não fizeram nenhuma declaração desde que chegaram ao Paquistão, enfrentam um trabalho difícil, já que a família da ex-líder do Partido Popular do Paquistão (PPP) reivindica uma investigação da ONU e se nega a autorizar a exumação de seu corpo.
No entanto, a secretária de Informação do PPP, Sherry Rehman, citada hoje pelo jornal "The News", afirmou que a legenda colaborará com a Scotland Yard, mas alertou que a investigação se limitará a aspectos meramente "policiais".
Rehman acusou o presidente do país, Pervez Musharraf, de tentar ocultar detalhes do atentado ao ordenar a limpeza do local onde a ex-chefe de Governo morreu com mangueiras, o que o general tinha qualificado de "ineficiência".
"Todo o mundo conhece a importância de preservar a 'santidade' da cena do crime", afirmou.
Já foi criada a comissão que Musharraf ordenou na sexta-feira para avaliar os danos registrados no Paquistão após a morte da ex-primeira-ministra.
A comissão governamental também recomendará indenizações aos paquistaneses afetados pelos distúrbios que se seguiram ao assassinato de Bhutto, segundo o primeiro-ministro interino, Mohammadmian Soomro.
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