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Exército paquistanês lança "grande operação" militar no vale do Swat
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da Efe, em Islamabad
O Exército paquistanês lançou neste domingo (06) uma "grande operação" militar em um distrito do conflituoso vale do Swat (norte), onde suspeita da existência de insurgentes islâmicos, disse o porta-voz das Forças Armadas, Waheed Arshad.
Apesar de não ter conseguido especificar o número de mortos até agora, Arshad, citado pelo canal pago "Dawn", afirmou que a ofensiva conta com o "apoio" dos aldeões.
"Há pequenos refúgios de insurgentes e queremos sitiá-los. A operação ainda está em andamento", disse o porta-voz das Forças Armadas.
A ofensiva ocorre perto de Matta Tehsil, no montanhoso vale do Swat, um dia depois que sete membros de uma família morreram e duas outras pessoas ficaram feridas quando um projétil lançado pela artilharia das forças de segurança atingiu por engano sua casa em um distrito vizinho.
Na região, o líder dos fundamentalistas é o mulá Fazlulah, um clérigo radical que propõe a implantação da lei islâmica na zona e que foi apontado pelo Governo como um dos possíveis responsáveis pela morte da ex-primeira-ministra Benazir Bhutto.
Os militares lançaram uma forte ofensiva em novembro, após a declaração do estado de exceção, para acabar com a insurgência islamita.
A operação coincide com a renúncia do governador da Província da Fronteira Noroeste (NWFP), Ali Muhammad Jan Aurakzai, aceita no sábado pelo presidente paquistanês, Pervez Musharraf.
Sua renúncia teria sido motivada pelo fato de sua gestão da situação na província, onde se encontra Swat, não ser do agrado do Governo paquistanês, segundo uma fonte ligada ao ex-governador citada pela imprensa local.
Nos últimos dias, o Exército deteve dezenas de fundamentalistas, mas Fazlulah continua escondido.
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