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19/01/2002
-
22h44
da France Presse, em Washington
O presidente paquistanês, Pervez Musharraf, não acredita que as tensões entre seu país e a Índia possam se transformar numa guerra declarada, como disse numa entrevista à revista americana "Newsweek" para a edição da próxima segunda-feira (21).
"Tanto do ponto de vista militar como político, não penso que possa ter lugar uma guerra, a menos que aconteça uma loucura, o que sempre é possível", disse Musharraf à revista, ressaltando que seu governo reduziu o nível de alerta aéreo e não enviou mais forças terrestres para a fronteira.
Musharraf disse ainda que os dois países devem fazer um sério esforço para resolver o problema da Caxemira, responsável por tensões entre ambos há mais de 50 anos. "As duas partes devem mostrar realismo e flexibilidade e encontrar uma solução", disse.
Índia e Paquistão já enviaram milhares de soldados ao longo da fronteira comum depois do atentado contra o Parlamento de Nova Déli em 13 de dezembro, cometido, de acordo com o governo indiano, por duas organizações que militam no Paquistão pela independência da Caxemira.
O presidente paquistanês anunciou na última semana a ilegalidade destes dois grupos, mas se negou a entregar os cidadãos paquistanês que estão na lista de 20 pessoas acusadas pela Índia de atividades terroristas.
Leia mais no especial Conflito Índia-Paquistão
Presidente paquistanês não acredita em uma guerra com a Índia
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O presidente paquistanês, Pervez Musharraf, não acredita que as tensões entre seu país e a Índia possam se transformar numa guerra declarada, como disse numa entrevista à revista americana "Newsweek" para a edição da próxima segunda-feira (21).
"Tanto do ponto de vista militar como político, não penso que possa ter lugar uma guerra, a menos que aconteça uma loucura, o que sempre é possível", disse Musharraf à revista, ressaltando que seu governo reduziu o nível de alerta aéreo e não enviou mais forças terrestres para a fronteira.
Musharraf disse ainda que os dois países devem fazer um sério esforço para resolver o problema da Caxemira, responsável por tensões entre ambos há mais de 50 anos. "As duas partes devem mostrar realismo e flexibilidade e encontrar uma solução", disse.
Índia e Paquistão já enviaram milhares de soldados ao longo da fronteira comum depois do atentado contra o Parlamento de Nova Déli em 13 de dezembro, cometido, de acordo com o governo indiano, por duas organizações que militam no Paquistão pela independência da Caxemira.
O presidente paquistanês anunciou na última semana a ilegalidade destes dois grupos, mas se negou a entregar os cidadãos paquistanês que estão na lista de 20 pessoas acusadas pela Índia de atividades terroristas.
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