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24/01/2002
-
08h55
da France Presse, em Bruxelas
O ex-ministro libanês Elie Hobeika, que morreu hoje na explosão de seu automóvel em Beirute (Líbano), teria afirmado que se sentia "ameaçado" e queria fazer "revelações" sobre o ataque a campos de refugiados palestinos que deixou centenas de civis mortos em 1982.
Segundo o senador belga Josy Dubié, a afirmação de Hobeika aconteceu anteontem durante encontro secreto com vários políticos da Bélgica.
Hobeika comandava a milícia Forças Cristãs Libanesas, simpatizante aos israelenses e suspeita de ser responsável pelo assassinato de pelo menos 800 refugiados palestinos nos campos de Sabra e Shatila, em Beirute, depois da invasão de Israel ao Líbano, em 1982.
Em junho do ano passado, 23 sobreviventes apresentaram uma queixa judicial na Bélgica contra o premiê israelense, Ariel Sharon, então ministro de Defesa e Israel, por sua suposta responsabilidade no ataque. A Justiça belga estuda se é competente para levar o caso adiante.
Dubié e outros dois senadores belgas viajaram ao Líbano "para investigar o que aconteceu em Sabra e Chatila" e encontrar com vítimas do massacre.
Leia mais:
Explosão de carro mata ex-ministro libanês
Leia mais no especial Oriente Médio
Ex-ministro libanês queria depor sobre ataque a palestinos
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O ex-ministro libanês Elie Hobeika, que morreu hoje na explosão de seu automóvel em Beirute (Líbano), teria afirmado que se sentia "ameaçado" e queria fazer "revelações" sobre o ataque a campos de refugiados palestinos que deixou centenas de civis mortos em 1982.
Segundo o senador belga Josy Dubié, a afirmação de Hobeika aconteceu anteontem durante encontro secreto com vários políticos da Bélgica.
Hobeika comandava a milícia Forças Cristãs Libanesas, simpatizante aos israelenses e suspeita de ser responsável pelo assassinato de pelo menos 800 refugiados palestinos nos campos de Sabra e Shatila, em Beirute, depois da invasão de Israel ao Líbano, em 1982.
Em junho do ano passado, 23 sobreviventes apresentaram uma queixa judicial na Bélgica contra o premiê israelense, Ariel Sharon, então ministro de Defesa e Israel, por sua suposta responsabilidade no ataque. A Justiça belga estuda se é competente para levar o caso adiante.
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