Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
28/01/2002 - 13h28

Dois palestinos ferem uma criança a faca em colônia na Cisjordânia

Publicidade

da Folha Online

Um menino de sete anos ficou levemente ferido a faca por dois palestinos que conseguiram se infiltrar na colônia de Eilon Moreh, perto de Nablus, no norte da Cisjordânia, informaram fontes militares israelenses.

As duas pessoas fugiram para o povoado palestino perto de Azmut, sob controle de segurança israelense, segundo as fontes.

Elion Moreh é uma das colônias judaicas mais antigas da Cisjordânia.

O Exército está procurando na região de Azmut, a oeste da colônia, os dois agressores.

Ontem, pela primeira vez na história do conflito entre israelenses e palestinos, os grupos radicais palestinos mandaram uma mulher cometer um ataque suicida. O ataque ocorreu no centro de Jerusalém ontem e matou, além da terrorista, o israelense Pinhas Tokatli, 81. Mais de cem pessoas ficaram feridas.

A mulher conseguiu não chamar a atenção do forte esquema de segurança da região e detonar a bomba que trazia junto ao corpo na rua principal da cidade, a rua Jaffa.

A explosão ocorreu apenas a alguns metros da pizzaria Sbarro, onde um outro suicida do movimento islâmico Hamas matou 15 pessoas no dia 9 de agosto de 2001.

Na terça-feira (22), também num lugar próximo do ataque de ontem, um outro palestino abriu fogo contra a multidão, matando duas mulheres e ferindo 40 pessoas, antes de ser morto pela polícia.

Em Beirute, a televisão do movimento Hizbollah anunciou que a mulher era uma estudante da universidade Al Najah de Nablus (Cisjordania), de onde já saíram outros que cometeram ataques suicidas.

Israel culpou imediatamente a Autoridade Palestina, e seu presidente, Iasser Arafat, pelo novo ataque. "Arafat é o responsável porque incentiva os terroristas a cometer atos suicidas", afirmou Raanan Gisin, porta-voz do primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon.

"Arafat é pessoalmente, individualmente e diretamente responsável, não tenho a menor dúvida", disse o prefeito de Jerusalém, Ehud Olmert.

O atentado de ontem aconteceu dois dias depois de um outro ocorrido em Tel Aviv e que deixou 18 pessoas feridas. Esse ataque foi reivindicado conjuntamente pelos grupos Jihad Islâmico e um grupo armado vinculado à Fatah de Arafat, as Brigadas dos Mártires de Al Aqsa.

  • Com agências internacionais

    Leia mais no especial Oriente Médio
  •  

    Publicidade

    Publicidade

    Publicidade