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28/01/2002
-
16h04
da Folha Online
As forças de segurança de Israel prenderam hoje dois palestinos, um homem e uma mulher, que levavam explosivos no carro em que se dirigiam para Jerusalém Leste. As informações são de fontes policiais israelenses.
A prisão do casal aconteceu nas proximidades do museu Rockefeller.
Uma fonte do serviço de segurança de Israel disse que a mulher, identificada como Abir Metr, 33, levava uma granada em seu bolso e que dentro do carro havia mais material explosivo.
A polícia suspeita que a mulher planejava cometer um ataque contra objetivos israelenses e que o homem estaria agindo apenas como motorista.
Ontem, desde 1994, quando o Hamas (organização extremista islâmica) iniciou as operações suicidas contra Israel, os grupos radicais palestinos mandaram uma mulher cometer um ataque suicida. O ataque ocorreu no centro de Jerusalém ontem e matou, além da terrorista, o israelense Pinhas Tokatli, 81. Mais de cem pessoas ficaram feridas.
A mulher conseguiu não chamar a atenção do forte esquema de segurança da região e detonar a bomba que trazia junto ao corpo na rua principal da cidade, a rua Jaffa.
A explosão ocorreu apenas a alguns metros da pizzaria Sbarro, onde um outro suicida do movimento islâmico Hamas matou 15 pessoas no dia 9 de agosto de 2001.
Na terça-feira (22), também num lugar próximo do ataque de ontem, um outro palestino abriu fogo contra a multidão, matando duas mulheres e ferindo 40 pessoas, antes de ser morto pela polícia.
Em Beirute, a televisão do movimento Hizbollah anunciou que a mulher era uma estudante da universidade Al Najah de Nablus (Cisjordania), de onde já saíram outros que cometeram ataques suicidas.
Israel culpou imediatamente a Autoridade Palestina, e seu presidente, Iasser Arafat, pelo novo ataque. "Arafat é o responsável porque incentiva os terroristas a cometer atos suicidas", afirmou Raanan Gisin, porta-voz do primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon.
"Arafat é pessoalmente, individualmente e diretamente responsável, não tenho a menor dúvida", disse o prefeito de Jerusalém, Ehud Olmert.
O atentado de ontem aconteceu dois dias depois de um outro ocorrido em Tel Aviv e que deixou 18 pessoas feridas. Esse ataque foi reivindicado pelos grupos Jihad Islâmico e um grupo armado vinculado à Fatah (principal grupo político da Organização para a Libertação da Palestina, ligado a Iasser Arafat), as Brigadas dos Mártires de Al Aqsa.
Com agências internacionais
Leia mais no especial Oriente Médio
Israel prende casal de palestinos que planejava atentado
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As forças de segurança de Israel prenderam hoje dois palestinos, um homem e uma mulher, que levavam explosivos no carro em que se dirigiam para Jerusalém Leste. As informações são de fontes policiais israelenses.
A prisão do casal aconteceu nas proximidades do museu Rockefeller.
Uma fonte do serviço de segurança de Israel disse que a mulher, identificada como Abir Metr, 33, levava uma granada em seu bolso e que dentro do carro havia mais material explosivo.
A polícia suspeita que a mulher planejava cometer um ataque contra objetivos israelenses e que o homem estaria agindo apenas como motorista.
Ontem, desde 1994, quando o Hamas (organização extremista islâmica) iniciou as operações suicidas contra Israel, os grupos radicais palestinos mandaram uma mulher cometer um ataque suicida. O ataque ocorreu no centro de Jerusalém ontem e matou, além da terrorista, o israelense Pinhas Tokatli, 81. Mais de cem pessoas ficaram feridas.
A mulher conseguiu não chamar a atenção do forte esquema de segurança da região e detonar a bomba que trazia junto ao corpo na rua principal da cidade, a rua Jaffa.
A explosão ocorreu apenas a alguns metros da pizzaria Sbarro, onde um outro suicida do movimento islâmico Hamas matou 15 pessoas no dia 9 de agosto de 2001.
Na terça-feira (22), também num lugar próximo do ataque de ontem, um outro palestino abriu fogo contra a multidão, matando duas mulheres e ferindo 40 pessoas, antes de ser morto pela polícia.
Em Beirute, a televisão do movimento Hizbollah anunciou que a mulher era uma estudante da universidade Al Najah de Nablus (Cisjordania), de onde já saíram outros que cometeram ataques suicidas.
Israel culpou imediatamente a Autoridade Palestina, e seu presidente, Iasser Arafat, pelo novo ataque. "Arafat é o responsável porque incentiva os terroristas a cometer atos suicidas", afirmou Raanan Gisin, porta-voz do primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon.
"Arafat é pessoalmente, individualmente e diretamente responsável, não tenho a menor dúvida", disse o prefeito de Jerusalém, Ehud Olmert.
O atentado de ontem aconteceu dois dias depois de um outro ocorrido em Tel Aviv e que deixou 18 pessoas feridas. Esse ataque foi reivindicado pelos grupos Jihad Islâmico e um grupo armado vinculado à Fatah (principal grupo político da Organização para a Libertação da Palestina, ligado a Iasser Arafat), as Brigadas dos Mártires de Al Aqsa.
Leia mais no especial Oriente Médio
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