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01/02/2002
-
09h32
da France Presse, em Jerusalém
O primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, disse que Israel não tem mais "qualquer intenção de eliminar fisicamente" o presidente da Autoridade Palestina, Iasser Arafat, apesar de lamentar não tê-lo "liquidado" em 1982, segundo uma entrevista publicada hoje.
"Hoje não temos qualquer intenção de eliminar fisicamente Arafat nem de desmantelar a Autoridade Palestina, já que isso prejudicaria Israel", declarou Sharon ao jornal israelense "Maariv".
Ontem o jornal publicou um trecho da entrevista na qual Sharon lamentava não ter "liquidado" Arafat em 1982, durante a guerra no Líbano.
Ao ser indagado pelo jornal se lamentava que Arafat não tivesse sido "liquidado" em 1982, quando o Exército israelense sitiava Beirute, Sharon respondeu: "Exatamente, mas nós nos comprometemos a não fazê-lo".
"Se tivesse sido assim, nossa situação seria muito melhor na atualidade", disse o premiê israelense.
"Há muitos anos que estou convencido de que Arafat é um terrorista, e não mudei de opinião", disse Sharon, reiterando que o líder palestino permanecerá confinado em Ramallah (Cisjordânia) enquanto não ceder às exigências israelenses.
Sharon exige fundamentalmente a prisão dos assassinos do ministro israelense do Turismo, Rehavam Zevi, morto em 17 de outubro, que, segundo as autoridades israelenses, se encontram em Ramallah.
Leia mais no especial Oriente Médio
Israel não tem mais a intenção de eliminar Arafat, diz Sharon
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O primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, disse que Israel não tem mais "qualquer intenção de eliminar fisicamente" o presidente da Autoridade Palestina, Iasser Arafat, apesar de lamentar não tê-lo "liquidado" em 1982, segundo uma entrevista publicada hoje.
"Hoje não temos qualquer intenção de eliminar fisicamente Arafat nem de desmantelar a Autoridade Palestina, já que isso prejudicaria Israel", declarou Sharon ao jornal israelense "Maariv".
Reuters - 1.nov.2001 |
Ariel Sharon, primeiro-ministro de Israel |
Ao ser indagado pelo jornal se lamentava que Arafat não tivesse sido "liquidado" em 1982, quando o Exército israelense sitiava Beirute, Sharon respondeu: "Exatamente, mas nós nos comprometemos a não fazê-lo".
"Se tivesse sido assim, nossa situação seria muito melhor na atualidade", disse o premiê israelense.
"Há muitos anos que estou convencido de que Arafat é um terrorista, e não mudei de opinião", disse Sharon, reiterando que o líder palestino permanecerá confinado em Ramallah (Cisjordânia) enquanto não ceder às exigências israelenses.
Sharon exige fundamentalmente a prisão dos assassinos do ministro israelense do Turismo, Rehavam Zevi, morto em 17 de outubro, que, segundo as autoridades israelenses, se encontram em Ramallah.
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