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07/02/2002
-
08h25
da France Presse, em Jerusalém
Três israelenses, incluindo uma menina de 11 anos, morreram ontem à noite em uma colônia judaica durante ataque de um palestino, que foi morto pela Exército de Israel. Após o atentado, as forças israelenses bombardearam o quartel-general do governador palestino de Nablus, na Cisjordânia, deixando 11 feridos.
O bombardeio ocorreu no momento em que o primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, viajava a Washington para reclamar do presidente norte-americano, George W. Bush, maior pressão sobre o presidente da Autoridade Palestina, Iasser Arafat.
A bordo do avião que levava Sharon e sua delegação aos Estados Unidos, aonde chegaram às 23h locais (2h de hoje em Brasília), o porta-voz do primeiro-ministro, Raanan Gissin, acusou Arafat de ser responsável pelo atentado.
O palestino, armado e carregado de explosivos, conseguiu entrar na colônia de Hamra, no vale do Jordão, e disparou contra um soldado, uma mulher e sua filha de 11 anos.
Quando o palestino tentava entrar em uma casa da colônia, que abriga 40 famílias, uma unidade especial do Exército de Israel conseguiu matá-lo.
O autor do ataque estava vestido com um uniforme militar israelense e armado com um fuzil M-16. Também sofreram ferimentos leves outras três pessoas, segundo um comunicado militar.
Avi Pazner, porta-voz do governo israelense, avisou que Israel responderia ao ataque palestino. "Continuaremos nos defendendo e tratando de lutar contra este terrorismo que, à maneira de expressão política, tenta matar o maior número possível de pessoas", afirmou.
Desde o começo da última revolta palestina contra a ocupação israelense, no dia 28 de setembro de 2000, os conflitos deixaram mais de mil pessoas mortas.
Em anonimato, um interlocutor que disse falar em nome do Hamas assumiu a responsabilidade do ataque, afirmando que seu autor era um membro das Brigadas Ezzedin al Qassam, facção armada da organização extremista islâmica, segundo a rede de televisão Al-Manar, do Hizbollah (milícia islâmica no Líbano).
Bombardeio
Algumas horas depois do ataque palestino, aviões F-16 israelenses lançaram dois mísseis contra o quartel-general do governo palestino em Nablus, segundo testemunhas.
Onze palestinos sofreram ferimentos por fragmentos de vidro durante o bombardeio, que não deixou vítimas fatais. A maior parte dos feridos eram oficiais de segurança palestinos.
"Isso é uma agressão contínua contra o nosso povo", disse o governador de Nablus, Mahmoud al-Oul.
Leia mais no especial Oriente Médio
Israel bombardeia Nablus em represália a atentado palestino
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Três israelenses, incluindo uma menina de 11 anos, morreram ontem à noite em uma colônia judaica durante ataque de um palestino, que foi morto pela Exército de Israel. Após o atentado, as forças israelenses bombardearam o quartel-general do governador palestino de Nablus, na Cisjordânia, deixando 11 feridos.
O bombardeio ocorreu no momento em que o primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, viajava a Washington para reclamar do presidente norte-americano, George W. Bush, maior pressão sobre o presidente da Autoridade Palestina, Iasser Arafat.
A bordo do avião que levava Sharon e sua delegação aos Estados Unidos, aonde chegaram às 23h locais (2h de hoje em Brasília), o porta-voz do primeiro-ministro, Raanan Gissin, acusou Arafat de ser responsável pelo atentado.
O palestino, armado e carregado de explosivos, conseguiu entrar na colônia de Hamra, no vale do Jordão, e disparou contra um soldado, uma mulher e sua filha de 11 anos.
Quando o palestino tentava entrar em uma casa da colônia, que abriga 40 famílias, uma unidade especial do Exército de Israel conseguiu matá-lo.
O autor do ataque estava vestido com um uniforme militar israelense e armado com um fuzil M-16. Também sofreram ferimentos leves outras três pessoas, segundo um comunicado militar.
Avi Pazner, porta-voz do governo israelense, avisou que Israel responderia ao ataque palestino. "Continuaremos nos defendendo e tratando de lutar contra este terrorismo que, à maneira de expressão política, tenta matar o maior número possível de pessoas", afirmou.
Desde o começo da última revolta palestina contra a ocupação israelense, no dia 28 de setembro de 2000, os conflitos deixaram mais de mil pessoas mortas.
Em anonimato, um interlocutor que disse falar em nome do Hamas assumiu a responsabilidade do ataque, afirmando que seu autor era um membro das Brigadas Ezzedin al Qassam, facção armada da organização extremista islâmica, segundo a rede de televisão Al-Manar, do Hizbollah (milícia islâmica no Líbano).
Bombardeio
Algumas horas depois do ataque palestino, aviões F-16 israelenses lançaram dois mísseis contra o quartel-general do governo palestino em Nablus, segundo testemunhas.
Onze palestinos sofreram ferimentos por fragmentos de vidro durante o bombardeio, que não deixou vítimas fatais. A maior parte dos feridos eram oficiais de segurança palestinos.
"Isso é uma agressão contínua contra o nosso povo", disse o governador de Nablus, Mahmoud al-Oul.
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