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11/07/2000
-
11h13
da AP
em Caracas (Venezuela)
A prisão domiciliar do editor do jornal "A Razão", Pablo López, desencadeou uma séria discussão sobre a liberdade de expressão na Venezuela. López teve a sua prisão decretada por ordem do juiz David Pérez Pereda, por ter se negado a comparecer a uma audiência de acusação por difamação a Tobias Carrero, presidente de uma importante empresa de seguros do país.
Os principais jornais venezuelanos, através da sua entidade, a Associação da Imprensa Venezuelana, se manifestaram em repúdio à detenção, denunciando que existe muita violência em relação aos donos dos veículos de comunicação e aos jornalistas e que estão sofrendo, inclusive, ameaças e ataques públicos.
A entidade acusou o presidente Hugo Chávez de promover uma "violência oficial" que tem levado os organismos do Estado a praticarem ações contrárias à Constituição em prejuízo à liberdade de expressão.
O presidente da Comissão Legislativa, Luis Miquilena, rebateu as críticas, alegando que López foi detido, por tratar-se de um jornalista inescrupuloso, interessado unicamente no lucro do jornal. Alguns críticos do governo defendem, que o caso de López, foi uma articulação política, já que Carrero é sócio de Miquilena, o principal colaborador de Chávez.
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Prisão de editor de jornal abre discussão sobre liberdade de expressão na Venezuela
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em Caracas (Venezuela)
A prisão domiciliar do editor do jornal "A Razão", Pablo López, desencadeou uma séria discussão sobre a liberdade de expressão na Venezuela. López teve a sua prisão decretada por ordem do juiz David Pérez Pereda, por ter se negado a comparecer a uma audiência de acusação por difamação a Tobias Carrero, presidente de uma importante empresa de seguros do país.
Os principais jornais venezuelanos, através da sua entidade, a Associação da Imprensa Venezuelana, se manifestaram em repúdio à detenção, denunciando que existe muita violência em relação aos donos dos veículos de comunicação e aos jornalistas e que estão sofrendo, inclusive, ameaças e ataques públicos.
A entidade acusou o presidente Hugo Chávez de promover uma "violência oficial" que tem levado os organismos do Estado a praticarem ações contrárias à Constituição em prejuízo à liberdade de expressão.
O presidente da Comissão Legislativa, Luis Miquilena, rebateu as críticas, alegando que López foi detido, por tratar-se de um jornalista inescrupuloso, interessado unicamente no lucro do jornal. Alguns críticos do governo defendem, que o caso de López, foi uma articulação política, já que Carrero é sócio de Miquilena, o principal colaborador de Chávez.
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