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10/02/2002
-
17h12
da France Presse, em Genebra
O empresário suíço de origem saudita Yeslam Binladin, irmão de criação do terrorista Osama Bin Laden, afirma que a publicação na França do livro "Bin Laden: a verdade proibida" pôs em perigo sua segurança física, em uma entrevista ao jornal suíço "Le Matin".
Um tribunal de Genebra tinha proibido em janeiro passado a venda na Suíça da edição francesa e alemã desse livro, a pedido de Yeslam Binladin.
Binladin, que reside em Genebra desde 1985 e possui há quase um ano um passaporte suíço, considera que foi difamado pelos autores desse livro.
Ele sempre disse que não mantinha contato com seu irmão de criação desde 1981, "quando Osama bin Laden partiu da Arábia Saudita pela primeira vez".
Binladin, que fundou uma sociedade financeira, a Sico, rechaça as suspeitas sobre sua empresa contidas no livro, escrito por Jean-Charles Brisard e Guillaume Dasquié. "A Sico não possui filiais, nem na Suíça nem no exterior, e ainda menos nos paraísos fiscais [como cita o livro]", afirmou.
Irmão de criação de Bin Laden diz correr perigo por causa de livro
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O empresário suíço de origem saudita Yeslam Binladin, irmão de criação do terrorista Osama Bin Laden, afirma que a publicação na França do livro "Bin Laden: a verdade proibida" pôs em perigo sua segurança física, em uma entrevista ao jornal suíço "Le Matin".
Um tribunal de Genebra tinha proibido em janeiro passado a venda na Suíça da edição francesa e alemã desse livro, a pedido de Yeslam Binladin.
Binladin, que reside em Genebra desde 1985 e possui há quase um ano um passaporte suíço, considera que foi difamado pelos autores desse livro.
Reuters |
![]() |
Osama bin Laden, terrorista saudita acusado de ser o autor dos atentados contra os EUA, em 11 de setembro |
Binladin, que fundou uma sociedade financeira, a Sico, rechaça as suspeitas sobre sua empresa contidas no livro, escrito por Jean-Charles Brisard e Guillaume Dasquié. "A Sico não possui filiais, nem na Suíça nem no exterior, e ainda menos nos paraísos fiscais [como cita o livro]", afirmou.
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