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11/02/2002
-
14h42
da Folha Online
O Tribunal Penal Internacional (TPI), que foi criado em 1993 e julga crimes cometidos na ex-Iugoslávia, é o primeiro organismo internacional para crimes de guerra desde Nuremberg (Alemanha) e Tóquio (Japão), no pós Segunda Guerra Mundial.
O TPI julga crimes cometidos na ex-Iugoslávia e dispõe de uma prisão moderna, que fica próximo a cidade de Scheveningen (oeste de Holanda), onde as celas contam com toda a comodidade imaginável e, até agora, ninguém conseguiu escapar da prisão.
Como as outras 38 pessoas sob custódia do TPI, Slobodan Milosevic, ex-presidente da Iugoslávia _acusado de crimes contra a humanidade e de responsabilidade por massacres cometidos contra a minoria étnica albanesa da província de Kosovo_ fica em uma cela de sete metros quadrados, com cama, ducha, cafeteira, mesa, estantes, armário, televisão e rádio.
Com os outros 37 homens e uma mulher detidos em Scheveningen, Milosevic pode utilizar o ginásio e a biblioteca. Também pode fazer cursos de idiomas e de ofícios e, se sentir necessidade, pode pedir assistência espiritual.
Entretanto, segundo a porta-voz do TPI, Carla del Ponte, Milosevic não desfruta de privilégios especiais devido à sua posição de ex-chefe de Estado.
De todos os detidos, apenas um vive em uma cela um pouco maior: Biljana Plavsic, a ex-presidente bósnio-sérvio recebe um tratamento especial porque é a única mulher na prisão.
O centro penitenciário do TPI fica próximo ao Mar do Norte, foi construído em 1994 e, embora esteja em território holandês, não está sujeito à legislação do país. Externamente, a prisão é como outra qualquer, cheia de câmeras de segurança que vigiam a entrada, mas os "hóspedes" são diferentes.
Muitos dos presos exerceram funções importantes em seus países e, embora tenham cometido rimes, não compreendem a razão pela qual estão presos pois acreditam terem apenas cumprido seu dever.
Segundo Timothy McFadden, encarregado das instalações do centro penitenciário do TPI, há muita preocupação com o estado emocional dos prisioneiros. Muitos deles exerceram funções importantes em seus países e, embora tenham cometido rimes, não compreendem a razão pela qual estão presos pois acreditam terem apenas cumprido seu dever. Além disse, estão longe de suas casas, o idioma é diferente e a comida também é outra.
Os prisioneiros são vigiados permanentemente por meio de um circuito fechado de TV por razões de segurança. Em junho de 1998, o sérvio-croata Slavko Dokmanovic se enforcou dentro de sua cela.
Com agências internacionais
Leia mais no especial Iugoslávia
Saiba mais sobre a prisão onde Milosevic está preso
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O Tribunal Penal Internacional (TPI), que foi criado em 1993 e julga crimes cometidos na ex-Iugoslávia, é o primeiro organismo internacional para crimes de guerra desde Nuremberg (Alemanha) e Tóquio (Japão), no pós Segunda Guerra Mundial.
O TPI julga crimes cometidos na ex-Iugoslávia e dispõe de uma prisão moderna, que fica próximo a cidade de Scheveningen (oeste de Holanda), onde as celas contam com toda a comodidade imaginável e, até agora, ninguém conseguiu escapar da prisão.
Como as outras 38 pessoas sob custódia do TPI, Slobodan Milosevic, ex-presidente da Iugoslávia _acusado de crimes contra a humanidade e de responsabilidade por massacres cometidos contra a minoria étnica albanesa da província de Kosovo_ fica em uma cela de sete metros quadrados, com cama, ducha, cafeteira, mesa, estantes, armário, televisão e rádio.
Com os outros 37 homens e uma mulher detidos em Scheveningen, Milosevic pode utilizar o ginásio e a biblioteca. Também pode fazer cursos de idiomas e de ofícios e, se sentir necessidade, pode pedir assistência espiritual.
Entretanto, segundo a porta-voz do TPI, Carla del Ponte, Milosevic não desfruta de privilégios especiais devido à sua posição de ex-chefe de Estado.
Reuters - 30.out.2001 |
Slobodan Milosevic, ex-presidente da Iugoslávia |
O centro penitenciário do TPI fica próximo ao Mar do Norte, foi construído em 1994 e, embora esteja em território holandês, não está sujeito à legislação do país. Externamente, a prisão é como outra qualquer, cheia de câmeras de segurança que vigiam a entrada, mas os "hóspedes" são diferentes.
Muitos dos presos exerceram funções importantes em seus países e, embora tenham cometido rimes, não compreendem a razão pela qual estão presos pois acreditam terem apenas cumprido seu dever.
Segundo Timothy McFadden, encarregado das instalações do centro penitenciário do TPI, há muita preocupação com o estado emocional dos prisioneiros. Muitos deles exerceram funções importantes em seus países e, embora tenham cometido rimes, não compreendem a razão pela qual estão presos pois acreditam terem apenas cumprido seu dever. Além disse, estão longe de suas casas, o idioma é diferente e a comida também é outra.
Os prisioneiros são vigiados permanentemente por meio de um circuito fechado de TV por razões de segurança. Em junho de 1998, o sérvio-croata Slavko Dokmanovic se enforcou dentro de sua cela.
Leia mais no especial Iugoslávia
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